terça-feira, 27 de agosto de 2024

A MAIS NOBRE MISSÃO

RAUL TEIXEIRA
Como pais, de modo geral, idealizamos para nossos filhos profissões que os remetam a condições sociais elevadas.
Desejamos que se tornem pessoas de destaque. 
E que sejam recompensados com elevados salários. 
Será que nos damos conta de que nossos filhos, como nós mesmos, têm uma missão a cumprir neste planeta? 
E qual será a maior missão? 
Avaliemos a missão de um professor. 
Aquele que recebe a criança e vai lhe ilustrar a mente. 
Que missão extraordinária: tirar a teia de aranha da mente humana. 
Retirá-la da escuridão do desconhecimento dos símbolos e sinais gráficos. 
Ver uma criança aprender a ler, a entender o que leu, com seus esforços diários, é uma bênção, uma felicidade. 
Não há salário que pague. 
Nem sempre reconhecido, o professor é um missionário. 
À medida que avançam as classes, vamos nos deparando com outros tantos mestres que passam seu conhecimento, o resultado de suas experiências e de suas pesquisas. 
E que podemos falar da missão de um médico? 
Aquele que cumpre religiosamente o juramento de salvar vidas. 
Essa criatura que prescreve medicamentos, realiza cirurgias inimagináveis. 
Basta olhar por breve tempo as pessoas chegando ao pronto-socorro com ferimentos e fraturas tão graves, que nos assustam. 
Lá está o médico para consertar ossos, reestruturar aquele ser humano. 
E o cirurgião plástico, como um especial artesão recompõe o aspecto da pessoa. 
Parece-nos um deus. 
Deus da estética, da aparência, melhorando a autoestima da criatura. 
Imaginemos um pediatra que recebe uma criança à beira da morte, trata dela e a devolve aos pais com vida. 
Que missão! 
Mas pensemos na missão da cozinheira. 
Ela é a senhora e a rainha nas dependências da cozinha. 
Não é somente a mestra no preparo dos pratos que nos deliciam o paladar. 
Com seu amor ao que faz, ela impregna de bênçãos todo o alimento. 
Por isso, mesmo com a receita em mãos, o nosso prato pode não ficar igual ao dela. 
E quem de nós já parou para pensar naquela pessoa que cuida dos nossos filhos enquanto estamos fora do lar? 
Ela nos substitui e alimenta com seus fluidos a nossa criança.
Como é importante que ela ame a sua missão. 
Precisa estar atenta a dar o remédio e a mamadeira na hora certa. 
Sair a passear com ela, mostrando-lhe as belezas da natureza. 
Pensemos na importância das pessoas, às quais costumamos não dar importância. 
E o lixeiro - como seria nossa rua, nossa cidade sem ele?
Como poderíamos viver, sem o exercício da sua missão, considerando a quantidade de lixo que produzimos por dia?
Como vemos, há missões em todos os graus, em todos os níveis. 
Bendito aquele que realiza a sua missão com alegria, com gosto. 
Cada um de nós deveria parar para pensar na sua missão, no que faz, pelo que é responsável. 
E declarar para si mesmo: Como eu sou importante! 
Dessa maneira, daríamos valor a nós mesmos e a toda criatura, na execução do seu papel. 
Todos somos missionários, onde estamos, com quem estamos. 
Pensemos nisso e queiramos isso para nossos filhos.
Redação do Momento Espírita, com base no curta Qual é a sua missão, de Raul Teixeira, disponível no @canalfep. 
Em 26.6.2024

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