RAUL TEIXEIRA |
Desejamos que se tornem pessoas de destaque.
E que sejam recompensados com elevados salários.
Será que nos damos conta de que nossos filhos, como nós mesmos, têm uma missão a cumprir neste planeta?
E qual será a maior missão?
Avaliemos a missão de um professor.
Aquele que recebe a criança e vai lhe ilustrar a mente.
Que missão extraordinária: tirar a teia de aranha da mente humana.
Retirá-la da escuridão do desconhecimento dos símbolos e sinais gráficos.
Ver uma criança aprender a ler, a entender o que leu, com seus esforços diários, é uma bênção, uma felicidade.
Não há salário que pague.
Nem sempre reconhecido, o professor é um missionário.
À medida que avançam as classes, vamos nos deparando com outros tantos mestres que passam seu conhecimento, o resultado de suas experiências e de suas pesquisas.
E que podemos falar da missão de um médico?
Aquele que cumpre religiosamente o juramento de salvar vidas.
Essa criatura que prescreve medicamentos, realiza cirurgias inimagináveis.
Basta olhar por breve tempo as pessoas chegando ao pronto-socorro com ferimentos e fraturas tão graves, que nos assustam.
Lá está o médico para consertar ossos, reestruturar aquele ser humano.
E o cirurgião plástico, como um especial artesão recompõe o aspecto da pessoa.
Parece-nos um deus.
Deus da estética, da aparência, melhorando a autoestima da criatura.
Imaginemos um pediatra que recebe uma criança à beira da morte, trata dela e a devolve aos pais com vida.
Que missão!
Mas pensemos na missão da cozinheira.
Ela é a senhora e a rainha nas dependências da cozinha.
Não é somente a mestra no preparo dos pratos que nos deliciam o paladar.
Com seu amor ao que faz, ela impregna de bênçãos todo o alimento.
Por isso, mesmo com a receita em mãos, o nosso prato pode não ficar igual ao dela.
E quem de nós já parou para pensar naquela pessoa que cuida dos nossos filhos enquanto estamos fora do lar?
Ela nos substitui e alimenta com seus fluidos a nossa criança.
Como é importante que ela ame a sua missão.
Precisa estar atenta a dar o remédio e a mamadeira na hora certa.
Sair a passear com ela, mostrando-lhe as belezas da natureza.
Pensemos na importância das pessoas, às quais costumamos não dar importância.
E o lixeiro - como seria nossa rua, nossa cidade sem ele?
Como poderíamos viver, sem o exercício da sua missão, considerando a quantidade de lixo que produzimos por dia?
Como vemos, há missões em todos os graus, em todos os níveis.
Bendito aquele que realiza a sua missão com alegria, com gosto.
Cada um de nós deveria parar para pensar na sua missão, no que faz, pelo que é responsável.
E declarar para si mesmo: Como eu sou importante!
Dessa maneira, daríamos valor a nós mesmos e a toda criatura, na execução do seu papel.
Todos somos missionários, onde estamos, com quem estamos.
Pensemos nisso e queiramos isso para nossos filhos.
Redação do Momento Espírita, com base no curta
Qual é a sua missão, de Raul Teixeira, disponível
no @canalfep.
Em 26.6.2024
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