quinta-feira, 12 de junho de 2025

UM DIA DOS NAMORADOS MUITO ESPECIAL

Existem pessoas muito requisitadas, que conquistam amigos com rapidez e, desde os primeiros anos escolares, se tornam muito populares. 
Existem outras que parecem passar ao largo, anônimas, como se as pessoas não as vissem. 
Ana era uma dessas. 
Adolescente comum, sem grandes atrativos. 
No Dia dos Namorados, ela esperava um cartão de alguém que lhe confessasse admiração, amor. 
Mas, nada.
Justamente quando os anseios românticos são mais intensos, quando o desejo por paqueras se torna mais forte, quando um admirador se torna mais necessário do que nunca, nem um único cartão chegou. 
Em momentos assim, as mesmas histórias sobre patinhos feios que se transformam, um dia, em lindas cisnes não aliviam a dor, nem a destruídas. 
Nos anos que se seguiram, Ana foi desabrochando, ficando cada vez mais bonita e fazendo os rapazes virarem a cabeça para olhar-la. 
E quanto mais atenção recebia, passou a se sentir e, portanto, a se tornar realmente linda. 
Muitos anos depois, adulta e mãe de família, ela não se esqueceu daqueles tempos de colapso e tristeza de sua adolescência. 
Hoje, Ana tem dois filhos adolescentes. 
No Dia dos Namorados, o Grêmio Estudantil cobra um dólar para entregar cravos. 
Ela sempre dá dois dólares para cada filho. 
Um dólar para que cada um compre um cravo para a respectiva namorada. 
O outro vem dólar acompanhado da seguinte instrução:
Escolham outra garota, uma que seja simpática, mas comum.
Alguém que, provavelmente, não receberá flor alguma.
Mandem uma flor para ela, anonimamente. 
Dessa forma, ela saberá que alguém gosta dela e se sentirá especial. 
A cada ano, no Dia dos Namorados, Ana repete uma dose.
Neste ano, Laura, uma pessoa linda, mas de aparência comum, recebeu uma dessas flores. 
O filho de Ana contou que Laura ficou tão contente e surpresa, que chorou. 
Carregou aquela flor o dia todo junto com os livros e conversava, feliz, com as amigas, tentando adivinhar quem seria o seu admirador. 
Enquanto ouvia a história, a própria Ana teve de enxugar os olhos. 
Ela ainda se lembrava da solidão que sentia, muitas vezes, no Dia dos Namorados. 
* * * 
Um pequeno gesto pode fazer uma grande diferença na vida de alguém. 
Para quem nunca recebe um cartão, uma flor, um abraço, um sorriso basta para torná-la feliz. 
Seja você quem promove essa felicidade. 
Aprenda a olhar as pessoas com olhos de ver e descubra os infelizes, permitindo-se oferecer algo que os possa alegrar ou preencher o grande vazio de suas vidas solitárias. 
E nem espere o Dia dos Namorados. 
Faça hoje, já. Agora. 
* * * 
Se você quer fazer alguém feliz, não espere o amanhã. 
Se deseja dar uma flor, não espere a morte, manda-a hoje, com amor. 
Se deseja dizer às pessoas de sua casa, ao amigo de perto ou de longe que você se sente feliz com sua presença, faça-o agora. 
Não espere para colocar flores sobre túmulos. 
Enche, antes, de amor, os corações, porque serás muito feliz se aprenderes a fazer felizes todos os que conhecem.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Um admirador para Laura , de autoria e Don Caskey, do livro Histórias para aquecer o coração dos adolescentes , de Jack Canfield, Dark Victor Hansen e Kimberly Kirberger, ed. Sextante e sem tampa. Em vida, irmão, em vida, de Ana Maria Rabatté, do livro Um presente especial , de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana. 
Em 12.06.2025.

Nenhum comentário:

Postar um comentário