quarta-feira, 20 de novembro de 2024

MARIA DE NAZARÉ

Nossa Senhora 
da Luz dos Pinhais. 
É com esta denominação que a Mãe de Jesus foi eleita para ser a protetora de Curitiba, a capital paranaense. 
E existem outras tantas denominações com que ela é lembrada. 
De acordo com o local, as circunstâncias, recebe o adjetivo.
Nossa Senhora de Fátima, de La Salete, dos Navegantes, Imaculada Conceição, Nossa Senhora Aparecida. 
Algumas das denominações têm a ver com aparições de Espíritos luminosos. 
Apresentando-se com características femininas e excelsa beleza, foram tomados pela própria Mãe de Jesus. 
Foi somente na segunda metade do século IV que Maria passou a ser objeto de culto. 
Na Armênia, na Gália e na Espanha, os documentos do século VI registram um dia consagrado à Maria. 
Em Roma, as festas em sua homenagem aparecem só no século VII. 
Não se sabe ao certo se as aparições eram realmente da Mãe de Jesus. 
No entanto, todas as religiões cristãs reverenciam a figura ímpar de Maria de Nazaré. 
No Espiritismo aprendemos a reconhecer em Maria uma entidade muito evoluída. 
Há mais de dois mil anos já havia conquistado elevadas virtudes que a tornaram apta a desempenhar, na crosta terrestre, a elevada missão de receber nos braços o emissário de Deus. 
Emissário que se fez menino para se transformar no modelo de perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra. 
Após o episódio da crucificação do filho, Maria permanece um curto período em Bataneia. 
Depois se transfere, com João Evangelista, para Éfeso. 
Ali estabelece um pouso e refúgio aos desamparados. 
Com João, passa a ensinar as verdades do Evangelho. 
Em poucas semanas, a casa de João se transforma num ponto de assembleias adoráveis. 
Maria fala das suas lembranças. 
Fala sobre Jesus com maternal enternecimento. 
Decorridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados passam a frequentar o sítio generoso. 
São velhos e desenganados do mundo que vêm ouvir as palavras confortadoras. 
São enfermos que invocam sua proteção. 
Infortunados que pedem a bênção de seu carinho. 
Sua morada passa a ser conhecida como a Casa da Santíssima. 
Assim foi até sua morte. 
Ao libertar-se do vaso físico, ela deseja rever a Galileia. 
Fora ali que seu filho apresentara as mais belas canções da Imortalidade. 
Em seguida, visita os cárceres de Roma, repletos de discípulos do Mestre, que aguardam a morte. 
Conforta-os e lhes transmite bom ânimo. 
Na Espiritualidade, Jesus lhe confia a assistência aos suicidas. 
Esses Espíritos, em profundo sofrimento no Além, são atendidos pela legião dos Servos de Maria. 
Maria é, pois, a sublime acolhedora desses Espíritos que se arrojaram aos abismos da morte voluntária. 
Todas as petições que a ela são dirigidas, são acolhidas pelos seus emissários. 
Examinadas e atendidas, conforme o critério da verdadeira sabedoria. 
Maria de Nazaré prossegue amparando com imenso amor maternal a Humanidade inteira. 
Os espíritas a reconhecem como ser sublime que, na Terra, mereceu a missão honrosa de seguir, com solicitude maternal, Aquele que foi o redentor dos homens, nosso Mestre e Senhor Jesus. 
Redação do Momento Espírita, com base em dados históricos colhidos no verbete Maria, na Enciclopédia Mirador, v.13, ed. Encyclopaedia Britannica do Brasil. 
Em 13.5.2014.

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