As casas, as ruas, as avenidas se enchem de luzes. Cantos, cantigas, dramatizações do nascimento de uma criança singular se reprisam em escolas, templos e associações.
Em nome de um menino, os corações se sensibilizam e cada qual procura tornar muito bom o dia do Natal.
Eclodem emoções. E ante tanta sensibilidade que desfila ao longo desses dias, é de nos indagarmos:
-Quem é Essa criança cujo nascimento é evocado, mesmo após decorridos vinte séculos da Sua morte?
Porque afinal, costumamos comemorar o aniversário, na Terra, dos que estão conosco.
Depois que realizam a grande viagem, rumo ao invisível, nós lembramos outras datas.
Mas ninguém pensa em realizar festa de aniversário para aquele que já se foi.
E outro detalhe muito significativo.
No dia em que se comemora o aniversário dEssa criança, quem recebe os presentes são os que promovem a festa, numa alegre troca de embrulhos, lembranças e mimos.
Só mesmo um Espírito tão grande quanto o do Cristo poderia atravessar os séculos e prosseguir lembrado.
Foi tal a revolução que promoveu no espírito humano que a Terra O recorda, ano após ano.
Sua revolução não utilizou armas de fogo, ferro ou aço.
Foram, no entanto, as mais invencíveis armas do amor e da bondade.
Desde o nascimento, exemplificou.
Rei das estrelas, Senhor dos Espíritos, tornou-se criança, adolescente, homem e viveu com os homens, demonstrando, através de pouco mais de três décadas, que não importam as circunstâncias, quem deseja ser bom pode sê-lo.
Viveu em período em que a política romana comandava o mundo, em que a hipocrisia farisaica imperava e, no entanto, manteve-se puro.
Lecionando humildade ao nascer em um berço de palha, traduziu a lição do trabalho na carpintaria de Seu pai José.
Ele, que moldara, junto com o Pai Supremo as formas da Terra que habitamos, não Se envergonhou de domar a madeira e transformá-la em bancos, mesas, utensílios domésticos outros.
Senhor e Mestre, em cada momento de Sua vida, ensinou pelo exemplo, testificando que o bem vence o mal, a luz vence a treva.
Mais de dois mil anos são passados, desde Sua vinda à Terra.
Quando nos decidiremos por lhe seguir a Excelsa Doutrina, que conjuga o verbo amar e que utiliza os substantivos doação, renúncia, abnegação?
Você sabia...
...que Jesus é nosso Modelo e Guia?
Por isso mesmo, nenhum de nós deve se dizer desiludido com essa ou aquela postura equivocada de seguidores de qualquer credo.
Porque afinal o que importa mesmo é a conduta do nosso Mestre Jesus que, em nenhum momento, abandonou as linhas do dever e do amor sem limites.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita Especial de Natal, v. 15, ed. FEP.
Em 23.12.2014.
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