domingo, 6 de setembro de 2020

FALEMOS DE DEUS AOS NOSSOS FILHOS

A infância é o período ideal para o aprendizado de todos nós. 
Nessa fase, como uma esponja, a mente infantil melhor absorve o que lhe é apresentado. 
Nossos pequenos respondem, de forma positiva, aos estímulos a que os expomos. 
Esse é o motivo pelo qual os aprendizados da infância parecem marcados de maneira profunda, e se refletem em nossos valores, conceitos e hábitos.
Assim, nós que na infância aprendemos a afetividade, o valor de um abraço, de um carinho, ao nos tornarmos adultos, teremos tais expressões como naturais. Seremos pessoas afetuosas, que conquistam e alimentam amizades, que se fazem gentis e simpáticas onde quer que se encontrem. Porém, se formos expostos a estímulos de uma sensualidade precoce, com músicas, coreografias e comportamentos não condizentes com a ingenuidade infantil, logo nos primeiros passos da adolescência começaremos a enfrentar dificuldades emocionais. 
O poder das palavras mas, principalmente, dos exemplos de mães e pais calam fundo na mente infantil. Por isso, é necessário que reflitamos sobre o que estamos depositando na mente de nossas crianças. Para isso, é importante que avaliemos de que maneira usamos o tempo que passamos com elas. Os momentos da intimidade familiar são preciosos no processo da educação. Será nessas horas que deveremos semear os valores e princípios que queremos lhes deixar, valores que marcarão sua vida adulta. 
Fundamental, não esqueçamos, que falemos de Deus e das Suas obras aos nossos filhos. 
Falemos naturalmente, sem exageros ou conceitos sem lógica, pois esses se desmantelarão à medida que eles forem desenvolvendo sua razão. 
Falemos de Deus, mostrando a grandiosidade do céu, a beleza das flores, a providência da chuva, os benefícios dos raios solares, a carícia dos ventos brandos. E lhes ensinemos a serem gratos a esse Criador extraordinário, Pai de amor e bondade. 
Também os convidemos ao respeito à natureza, a todos os seres vivos, ao meio ambiente. E, ensinando-os a orar, na intimidade do lar, iremos lhes oferecendo subsídios para melhor enfrentarem seus desafios, logo mais ou em anos ainda distantes. 
Oração como recurso de reflexão, amparo, tranquilidade e fé. 
Oração como fortalecimento das próprias forças. 
Oração de quem se sabe filho de um Pai generoso e bom. 
Envolvidos por esses conceitos nobres, nossos filhos crescerão no respeito a si mesmos, ao seu próximo, tornando-se bons cidadãos, generosos e solidários. E, entendendo, desde cedo, a importância do respeito aos recursos que a natureza oferece, ao planeta em que vivemos, atuarão em todos os seus dias, de forma coerente e exemplar.
Falemos, portanto, de Deus aos nossos pequenos. 
Que eles saibam que poderão enfrentar adversidades, que poderão sofrer revezes, mas jamais estarão sós. Porque a Providência Divina por eles vela, de forma constante. 
Ofereçamos a eles o melhor legado, aquele da confiança em Deus, da dignidade, da honra, do respeito a si mesmo, a tudo e a todos. 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 53, do livro Ações corajosas para viver em paz, pelo Espírito Benedita Maria, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter. 
Em 15.6.2017.

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