terça-feira, 8 de setembro de 2020

A DOCE MÃE DE JESUS

Dia 8 de setembro é o dia dedicado à padroeira da capital paranaense: 
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
A origem dessa denominação remonta ao século XV, envolvendo um português que vivia na freguesia de Carnide, em Lisboa. 
Ninguém sabe ao certo como acabou prisioneiro e escravo na África. 
O que narram as tradições é que ele era devoto de Maria Santíssima, a quem orava, diariamente. 
Pero Martins passou a ter sonhos com a Mãe de Jesus, que lhe falava do seu retorno à liberdade, o que veio a acontecer. Encontrando, em sua cidade natal, próximo a uma fonte, uma imagem, a identificou como sendo da Celeste Mãe. E porque vira uma luz misteriosa no local onde estava a estátua, deu-lhe o nome de Nossa Senhora da Luz. 
Em Curitiba, o culto agregou uma denominação e surgiu Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. É verdadeiramente incrível quando se fala a respeito da Mãe de Jesus descobrir que ela tem mais de mil e cem títulos.
Vão desde Mãe Santíssima, Virgem Maria, Rainha do céu, Santa Maria, a denominações específicas dos lugares onde, dizem, Ela teria aparecido. 
Assim temos Nossa Senhora de La Salete, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe. 
Segundo a tradição e registrado por escritores, desde os primeiros séculos, o povo cristão honra a Maria de Nazaré. 
Possivelmente, uma das primeiras denominações que recebeu foi a de Mãe Santíssima. Isso porque, em Éfeso, onde foi morar com João Evangelista, atendia aos doentes de toda sorte. Foi ali que surgiu a expressão da boca de um atendido, em forma de gratidão: 
-És nossa Mãe Santíssima. 
Imaginemos como tantos daqueles que tinham saudades de Jesus a buscavam, para ouvi-la contar do Seu nascimento, Sua infância, Sua missão. 
Que mulher teve missão maior? 
Ser a mãe do único Ser perfeito que a Terra já recebeu: nosso Mestre e Senhor.
Registramos Seu exemplo de mãe devotada que oferece o filho ao mundo, para que Ele cumpra a missão para a qual viera. Ela conhecia as escrituras. 
Como terá se sobressaltado Seu coração, tantas vezes, com as notícias que lhe chegavam, dos inimigos da Boa Nova. Daqueles que afirmavam querer prendê-lO, daqueles que diziam que Ele não era mais do que um louco. 
Quantas dores terá suportado aquele coração materno. Sem falar na dor terrível de assistir, durante nove horas, à agonia do filho amado, supliciado na cruz. 
Nossa Mãe, Mãe de toda a Humanidade. Jesus no-la ofereceu, em Suas derradeiras horas de vida. 
-Filho, eis aí a tua mãe
Não importa como a denominemos. 
Seu maior título é ter sido Mãe de Jesus. 
E Sua misericórdia se estende a todo o rebanho do Seu filho. 
Portanto, neste dia, mais do que nunca, oremos a esse Espírito de alta envergadura moral para que abençoe a esta Terra. 
Terra dos Pinhais. 
Terra do Brasil. 
Terra do mundo. 
Que a doce Mãe de Jesus se apiade das mães sofredoras, das que perdem seus filhos para os vícios, para a criminalidade. 
Que Ela abençoe todos os que padecem. 
Também os que a louvamos, em canções, em poesias, em dramatizações. 
Que Ela ouça as nossas preces de gratidão, Senhora da Luz. 
Terna Mãe de Jesus. 
Redação do Momento Espírita. 
Em 8.9.2020.

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