segunda-feira, 27 de maio de 2024

UMA LUZ QUE BRILHA

Thomas Alva Edison
Quando pensamos na vida de homens que revolucionaram o mundo, sempre fantasiamos que seus dias foram cheios de fama e de êxito.
Isso é ilusão. 
Por mais fantástica que seja a existência de alguém, há muito de comum na vida de todos os seres. 
Os grandes feitos e invenções dependem de pessoas comuns que se destacam pela sua perseverança e pelo seu trabalho. 
Exemplo disso é Thomas Alva Edison. 
Quem o visse andando em seu laboratório, em Nova Jersey, com uma mecha de cabelo caída sobre a fronte, com manchas e queimaduras químicas na roupa desalinhada, não poderia supor de quem se tratava. 
Patenteou mais de mil invenções.
No entanto, não foram apenas seus inventos que marcaram sua vida, mas sim o exemplo de imaginação e de determinação que deixou.
Não era um cientista que vivia segregado em um laboratório.
Costumava trabalhar em equipe e tinha grande habilidade para motivar seus colaboradores, estimulando-os com o próprio exemplo.
Trabalhava dezoito ou mais horas por dia, mas encontrava tempo para conviver com a família, passeando e brincando com os filhos.
Seus êxitos são bem conhecidos: o fonógrafo, a lâmpada elétrica, o microfone, entre outros tantos. 
Tornou comercialmente práticas as invenções de outros, como o telefone, o telégrafo e a máquina de escrever. 
Além disso, concebeu um eficiente sistema de distribuição de eletricidade. 
É natural que nos perguntemos: 
-Terá ele, um gênio de tamanha capacidade, falhado algum dia?
Sim. 
Ele conheceu o fracasso repetidamente, mas isso jamais foi motivo de desestímulo. 
-Bobagens. 
Disse ele a um colaborador desencorajado durante uma série de experiências. 
-Ainda não falhamos. Como conhecemos mil coisas que não dão certo, estamos tantas vezes mais perto de encontrar uma que dê.
Nunca permitiu que a fama mudasse seu modo de viver, ou que o dinheiro ditasse seu destino. 
Quando tinha capital o investia em novas pesquisas, e quando se via em dificuldades financeiras não se abatia, empenhando-se ainda mais no trabalho árduo. 
Jamais parou de trabalhar. 
Aos oitenta anos, dispôs-se a estudar botânica, uma ciência nova para ele, objetivando encontrar uma forma diversa de obtenção de látex.
Morreu aos oitenta e quatro anos, deixando no mundo um rastro de luz, decorrente de seu exemplo inquestionável de perseverança e de trabalho. 
* * *
As grandes obras exigem sempre grandes esforços. 
Os grandes êxitos são precedidos, inevitavelmente, de fracassos e de incontáveis tentativas. 
Perseverar é insistir no bem, naquilo que vale a pena e que faz sentido. 
Desistir ante as dificuldades é fácil. 
Culpar os outros, a sorte, o destino, também. 
Persistir no que se acredita é que diferencia os homens que realizam daqueles que apenas sonham. 
Há muitos exemplos positivos no mundo. 
Pessoas como eu, como você, que acordamos todos os dias, iluminados pelo mesmo sol e amados pelo mesmo Pai Criador. 
A diferença entre o êxito e a acomodação, é resultado de nossas próprias atitudes perante a vida. 
Pensemos nisso. 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Thomas Edison, do livro Grandes vidas, grandes obras, ed. Seleções Reader’s Digest. 
Em 09.05.2016.

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