AMANDA GORMAN |
-Quando chega o dia, nos perguntamos, onde podemos encontrar luz nesta sombra sem fim.
Encerramos a divisão porque sabemos colocar o nosso futuro em primeiro lugar.
Devemos colocar as nossas diferenças de lado.
Deponhamos as nossas armas para que possamos estender os nossos braços uns aos outros.
Não procuremos o mal, procuremos harmonia para todos.
Deixemos o globo, senão outra coisa, dizer que isto é verdade:
Que mesmo quando tristes, crescíamos;
Que mesmo sofrendo, tínhamos esperança;
Que mesmo cansados, tentamos;
Que estaremos para sempre ligados, vitoriosos, não porque nunca mais conheceremos a derrota, mas porque nunca mais semearemos a divisão, outra vez.
A Escritura nos diz para imaginar que todos se sentarão sob sua própria videira e figueira.
E ninguém nos assustará.
Se quisermos viver de acordo com nosso próprio tempo, então, a vitória não estará na lâmina, mas em todas as pontes que fizermos.
Suas palavras ecoaram daquele parlatório para o mundo.
Nas redes sociais, partes do seu discurso foram comentadas, encaminhadas, marcadas, mais do que de qualquer outra autoridade ou artista de prestígio presente.
Assim acontece quando escutamos com o coração.
Era a posse para o cargo mais poderoso do mundo.
O presidente da nação com o maior exército do mundo.
Porém Amanda falou sobre paz, compreensão e harmonia.
Convidou-nos a abaixar nossas armas para podermos abraçar nosso próximo.
E lembrou que nossa vitória estará nas pontes que construirmos e não na lâmina que pode ferir.
São as reflexões que todos precisamos fazer.
Vivemos dias de tumulto e descaso ético.
Dias onde nos enriquecemos sobre as dores atrozes e o túmulo de tantos.
Dias onde a violência e a barbárie parecem ser a tônica do comportamento humano.
Porém, não nos deixemos levar por essa minoria barulhenta.
Os maus são ousados, mas logo perecerão, pois só o bem e o belo são permanentes.
Assim, nos dias de desânimo e tristeza, ouçamos o cantar da jovem poetisa a nos lembrar que não mais conheceremos a derrota, porque não mais semearemos a separação.
Redação do Momento Espírita
Em 11.5.2021.
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