A palavra, em si, pode ser utilizada para designar o local de nascimento de alguém ou de algo.
Tem origem na palavra natalis, do latim, que significa relativo ao nascimento.
Nós a escolhemos para assinalar o nascimento de Alguém que morreu há mais de dois milênios.
Alguém que esteve entre nós, que para Si somente desejou o título de Mestre.
Porque era.
Mestre do amor, Mestre da sensibilidade, Mestre da compaixão.
E, o mais importante, todo ano nós O lembramos com muitas luzes, cores, canções, comemorações.
Mas Natal é muito mais do que isso.
É época em que ocorrem muitas doações, que vão de somas em dinheiro, brinquedos para as crianças a cestas básicas para famílias em vulnerabilidade social.
Há os que criticam toda essa movimentação com tantas campanhas pelas crianças dos Centros de Educação comunitários, pelos que vivem em barracos pendurados em morros ou em bairros afastados, quase esquecidos.
No entanto, convenhamos que se trata de um salutar exercício de amor.
Mesmo que se repita somente uma vez ao ano.
Alguns se sentem tão bem com o exercício, que resolvem adotá-lo como norma para suas vidas.
Natal é isso.
É algo que nos remete à transformação que inicia com a reunião da família, uma oração, uma canção.
Uma alegre comemoração que fala de reencontro, recheado com abraços e atualizações de acontecimentos de cada um.
Para muitos, troca de presentes que podem ser adquiridos em lojas, em sites, encomendados com muita antecedência ou comprados às pressas, no quase último minuto.
Alguns nos esmeramos confeccionando mimos delicados que falam do nosso carinho para com nossos pais, avós, tios, amigos.
Tudo isso em nome do aniversário de um menino que reformulou os conceitos do relacionamento entre os homens.
Por Ele e em nome dEle, nos detemos a olhar nos olhos daqueles que convivem conosco e buscar entender, perdoar, envolver com carinho esses seres humanos que trilham a nossa mesma estrada.
Em nome dEle, nós nos detemos diante de uma criança e buscamos descobrir o que dizem os seus olhos.
Em nome dEle, nos propomos a sentir compaixão pelo mais perverso criminoso, entendendo que Ele é nosso irmão e que se faz violento porque desconhece a paz.
Lembrando Sua Celeste Conduta, vamos ao encontro de alguém que tenhamos ferido, mesmo sem intenção, para o salutar pedido de desculpas.
Por Ele, esquecemos de nós por um breve momento que seja, deixando nosso irmão em destaque e atenção.
O Natal é tudo isso.
Também para ser vivido depois que a data se vai, consumida pelo calendário, que aponta novos dias.
Afinal, Jesus, o Celeste Aniversariante, veio à Terra para nos ensinar a viver, a amar, a nos sentirmos verdadeiros irmãos.
Sua vida foi o maior exemplo de grandeza e sabedoria.
Por isso, o Seu Natal significa vida, e vida abundante...
E por causa disso todos os demais dias deverão ser, em nossa alma, de perene paz, de bênçãos, de trabalho no bem, de esforço de renovação.
Feliz Natal, hoje, amanhã e sempre.
Com Jesus em nossas vidas.
Redação do Momento Espírita
Em 25.12.2024
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