Alexander Graham Bell |
-Mas, muitas vezes, focamos tanto na porta que fechou que não percebemos a que se abriu.
Ela é atribuída ao inventor escocês Alexander Graham Bell, que travou longa batalha judicial com o italiano Antonio Meucci pela patente do telefone.
Foi esse posicionamento positivo que não o deixou se consumir pela disputa.
Seguiu inovando.
Foi justamente nesse período de adversidade que ele criou um sistema de educação para surdos.
Também teve sua atenção voltada para a ciência da acústica, com o objetivo de melhorar a surdez de sua mãe.
Com seu pai, criou um método engenhoso de instruir surdos, por meio visual, a articular palavras e a ler o que as outras pessoas dizem pelo movimento dos lábios.
Nascia a leitura labial, que ajuda incontáveis pessoas com deficiência auditiva a se comunicarem.
Bell publicou mais de um tratado sobre o assunto, e é principalmente graças aos seus esforços que milhares de portadores de dificiência auditiva podem falar quase tão bem quanto as pessoas que conseguem ouvir.
Se tivesse ficado paralisado pela frustração da batalha pelo telefone, aguardando a definição legal, não teria impactado tantas vidas de maneira tão significativa.
* * *
Por vezes, algo desconfortável, frustrante nos alcança e ficamos presos à porta que se fechou.
Fixados na oportunidade perdida, no problema que se apresenta, deixamos estagnarem nossa criatividade e nossa operosidade.
Focados no que perdemos, no que nos foi impedido de concretizar, não percebemos que outras portas e janelas se abrem, oferecendo novas chances, novos caminhos.
Paralisados, revivendo um passado que não podemos modificar, esquecemos que poderíamos estar construindo um futuro com novas e criativas possibilidades.
Poderíamos seguir o nosso caminho, descobrindo exatamente essas outras portas e janelas pelas quais o sol continua a iluminar os nossos passos.
Somos imagem e semelhança de um Criador incansável, em labor constante.
Desenvolver essa semente depende das nossas atitudes. Por vezes, basta olhar em frente, descobrir o que há para ser feito, que outras tantas coisas podem ser empreendidas.
Se esse caminho nos foi bloqueado, podemos seguir pelo outro, que poderá nos surpreender com oportunidades múltiplas.
Não se permitir esmorecer nem desistir pelos percalços que se apresentam em nossos empreendimentos deve ser a nossa meta.
As horas novas nos convidam a renovados esforços na busca do que a criatividade assinala que podemos alcançar.
E, sempre, agradecer pela oportunidade da vida, pelas bênçãos que nos rodeiam: o trabalho, o amor da família, a presença dos amigos, e as tantas minúsculas coisas que se apresentam para nosso usufruto.
Sejamos gratos por todas as dádivas que recebemos.
E se a vida se apresentar complicada, parecendo que todas as portas se fecharam, paremos por um momento.
Aguardemos.
Façamos uma pausa como quem sobe uma montanha e precisa retomar o fôlego para prosseguir a escalada.
Então, haveremos de descobrir a porta que se abriu.
Redação do Momento Espírita, com dados
biográficos de Alexandre Graham Bell
Em 02.12.2024
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