O relacionamento entre patrões e empregados é algo considerado nevrálgico. De um lado, os patrões apontam falhas em seus empregados, que vão desde o desinteresse pelas tarefas a executar à desonestidade.
Do outro lado, os empregados reclamam de patrões excessivamente rigorosos, exigentes, desagradáveis.
Há algum tempo, uma pesquisa realizada por um grupo especializado em consultoria empresarial, em nosso país, mostrou que 29% dos executivos e gerentes consideram o relacionamento com o seu superior o principal motivo de satisfação no trabalho.
Mais do que isso: 60% dos funcionários se declararam propensos a deixar de aceitar convites de outras empresas, para permanecer ao lado do chefe. E isso até mesmo em situações em que a oferta salarial era maior.
A razão dessa mudança no relacionamento entre chefia e subordinados está no aparecimento de um novo padrão de chefe.
Um padrão que inclui ser o chefe uma pessoa que sabe dividir os seus conhecimentos. Não é alguém que se acredite superior a todos, dono da verdade. Ao contrário, passa sua experiência, sua sabedoria aos subordinados, num incentivo a que cresçam.
Por ser um líder autêntico, não teme ser substituído e compartilha de tudo que sabe com aqueles pelos quais guarda a responsabilidade da condução e orientação.
É também uma pessoa correta e honesta que aponta os erros aos funcionários e lhes explica a forma correta de fazer. Não retira a tarefa de quem errou, ao contrário, pede que ele refaça a atividade, sob sua supervisão e orientação diretas.
Esse líder sabe fazer críticas, mas também faz elogios, atento a que todos necessitam de estímulos para melhor exercer as suas atividades.
Por conhecer o seu pessoal, incentiva a equipe a desenvolver o seu potencial, estabelecendo metas e sugerindo estratégias.
Aceita sugestões, abrindo espaços ao diálogo franco e aberto. Permite que todas as ideias sejam colocadas na mesa e, com calma, analisa uma a uma com o grupo.
O chefe ideal é, assim, um líder que sabe trabalhar em equipe, valorizando a todos e a cada um.
Por isso, para o empregado, estar subordinado a uma chefia com essas qualidades é agradável.
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De todos os líderes, o maior com certeza foi o Senhor Jesus. Escolheu Seus colaboradores diretos entre as camadas simples do povo, dando especial atenção às qualidades de cada um.
Exemplificou o que esperava do grupo, trabalhando com entusiasmo e alegria. Não Se cansava de ensinar, explicar, utilizando a linguagem do entendimento geral a fim de Se fazer bem compreendido.
Quando as discussões aconteciam no grupo evitava tomar parte, guardando neutralidade, mas registrando, em seguida, as decisões daquele punhado de homens que nEle reconheciam a superioridade em todos os sentidos.
Finalmente, antes da morte, convocou-os para o serviço especial na Sua seara, levando em consideração os Seus gostos, os Seus interesses e as Suas aptidões pessoais. Por isso, os nomeou pescadores de almas, habituados que estavam ao trabalho com redes, barcos e peixes.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Eu adoro o meu chefe!, da revista Veja, de 19 de julho de 2000 e no artigo Liderança e autoconhecimento, da apostila do Departamento de Infância e Juventude do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro.
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