segunda-feira, 2 de março de 2015

O AMANHECER DE UM NOVO SÉCULO

Imagine nosso planeta flutuando no silêncio do espaço... Em sua volta, voa uma pomba branca sempre contornando-o. A cada cem anos, a asa da pomba toca delicadamente na superfície da Terra. O tempo que a Terra levaria para ser coberta por cada pena é a eternidade. Através da eternidade, o tempo passa. Com o tempo, as mudanças acontecem. Logo, a asa da pomba branca tocará o nosso mundo outra vez. O alvorecer de um novo século. O tempo de um novo começo... Agora é a eternidade. O começo de um novo século. Mil anos de alegrias e tristezas deixamos para trás. O amor é nosso destino. Celebremos o começo de um novo século. Deixemos as vozes recitarem e cantarem. Agora é o tempo. Agora é a eternidade.
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Estes são os versos da música de Secret Garden, Dawn of a New Century, ou seja, Amanhecer de um novo século. E nos remetem a pensar na época em que nos encontramos. Um novo milênio apenas iniciado, um século apenas desperto. No entanto, mais de uma década já avançamos nesse tempo. E o que temos feito para auxiliar a implantação da Nova Era desse novo milênio? Dizem-nos os Espíritos que esta será a era da arte e da tecnologia. A tecnologia quase nos aturde com tantas ofertas espetaculares de instrumentos que nos permitem ver, ouvir, quase tocar o mundo, em tempo real. E temos visto a arte ofertar seus deliciosos frutos. Na literatura, observamos surgirem obras que falam do belo e do bom proliferar em todo o mundo. E editoras várias têm se dedicado a reeditar antigas publicações, apresentando-as para a Humanidade do hoje, ressuscitando conceitos valiosos de bem viver. O cinema tem se esmerado em representar os atos de grandes heróis que alteraram o curso da História. E a animação, a fotografia, as trilhas sonoras, as excelentes performances de atores e atrizes têm atraído para as salas de projeção sempre maior número de adeptos dessa arte. A música, no entanto, parece ter explodido em todos os quadrantes da Terra. E música de qualidade, nas tantas e variadas expressões culturais. A música instrumental, que eleva o Espírito. Ou com letra associada, de versos que nos remetem a reflexionar, a pensar ou simplesmente nos extasiar com a sua poesia. Sim, os que se dedicam às artes estão realizando a sua contribuição para o ascender do Espírito às esferas superiores. E nós, o que temos feito? Permitimo-nos absorver o bom, o belo e o extravasamos em nosso dia a dia? Temos nos esmerado em cultivar a gentileza, a delicadeza como a expressão de nós mesmos, burilados pelo cinzel das coisas positivas? Pensemos: somos os artífices do Terceiro Milênio em que vivemos, os escultores da Nova Era, do novo século. Promovamos o bem onde nos situemos. Falemos das coisas boas. Perfumemos o ambiente onde estejamos com o aroma delicado e inconfundível da alegria que contagia. Alegria que expressa gratidão pela vida. Cultivemos a amizade, a compaixão, o bom ânimo. Contribuamos com o novo século de forma a apressarmos a implantação da era da felicidade, do bem-estar, antes que se conclua o milênio presente, antes que findem os anos deste século. 
Pensemos nisso. 
Redação do Momento Espírita. Em 3.7.2014.

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