Quinn Callander e Brayden |
Seu objetivo foi ajudar seu amigo com paralisia cerebral a realizar uma cirurgia cara e complexa.
Quinn Callander quis montar sua própria barraca de limonada em Maple Ridge, na Colúmbia Britânica, no Canadá, quando ficou sabendo que seu amigo, Beaver, também de sete anos, precisaria de uma operação para ajudar na recuperação de movimentos.
O braço e a perna do lado direito de Beaver foram afetados pela paralisia.
A cirurgia poderia ser feita nos Estados Unidos, mas o custo era de quase vinte mil dólares, cerca de quarenta e cinco mil reais.
Ao ficar sabendo disso, Quinn pediu à mãe que o ajudasse a montar uma banca para venda de limonada.
A banca foi montada em determinado domingo, para ajudar o amigo e, ao mesmo tempo, uma campanha foi aberta na Internet, para buscar ajuda coletiva, em um Crowdfunding.
Na página, há um texto explicativo contando que Quinn e Brayden vão à escola juntos, mas que a paralisia cerebral de Brayden torna difícil o seu andar e que a fisioterapia diária para mantê-lo andando é dolorosa.
O resultado da campanha surpreendeu a todos: em apenas vinte e cinco dias, foram arrecadados mais de cinquenta e três mil dólares, trinta e três mil a mais que o valor necessário para a cirurgia.
Ou seja, Quinn conseguiu o que queria.
De acordo com as informações da família, a cirurgia de Brayden já foi marcada para os próximos meses.
* * *
É tão bom saber que estamos começando a nos apoiar mutuamente dessa forma!
Que as redes sociais, utilizadas para o bem comum, estão sendo veículos de financiamentos coletivos para causas nobres.
Que não precisamos ficar dependentes de grandes órgãos, instituições, governos, e que podemos nos amparar tomando iniciativas grandiosas através da união de nossas forças.
Esta é uma das caras da caridade dos novos tempos, do mundo de regeneração, onde ainda teremos muitos que precisarão de ajuda, mas que serão sempre prontamente amparados, erguidos, pelos mais fortes, toda vez que precisarem.
E, muitas vezes, o exemplo vem dessas crianças novas que nascem no planeta, Espíritos que reencarnam com missões especiais, sem tantos vícios morais e propensas ao bem.
Elas vêm liderar um movimento novo, o movimento da instalação de um novo tempo, de um tempo de entendimento entre as raças, de respeito ao planeta, de resgate da dignidade humana.
Podemos tê-las dentro de nosso próprio lar, inclusive, e tudo que precisam de nós, pais, é que lhes demos oportunidades de fazerem o bem, de construírem sua sensibilidade, sua compaixão, pois esses serão grandes instrumentos de trabalho no planeta.
Observemos nossas crianças, suas tendências, seus desejos.
Alimentemos sua bondade.
Não calemos sua vontade de ajudar, de se comunicar, de interagir, de pensar nos outros, de se importar.
Basta de gerações de indiferença, de egoísmo, de individualismo.
Isso já nos custou muito caro.
É tempo da nova geração.
Recebamo-la de braços abertos.
Redação do Momento Espírita com base em
reportagem publicada pelo site g1.globo.com
em 8.7.2014.
Em 1.9.2014.
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