Os cães são considerados os melhores amigos do homem, mas algumas raças são especialmente agressivas.
O Pitbull, por exemplo, que foi desenvolvido na Inglaterra, no século XIX, a partir da seleção de cães vencedores de brigas de animais, é um briguento por natureza.
O Rottweiler não deixa de assustar. A pressão de sua mordida chega a duas toneladas.
Embora a genética influa no comportamento animal, o que especialistas garantem é que os responsáveis pela violência dos cães são os seus donos.
Sabe-se de cachorros especialmente treinados para a agressão.
Dizem que o objetivo é proteger o dono e seus valores.
Por vezes, no entanto, ele acaba agredindo pessoas inocentes ou descarregando seu estresse sobre uma criança desprevenida e descuidada.
Há os que apreciam passear com suas pequenas feras, pelas ruas, alheios ao perigo ambulante.
Orgulham-se da sua ferocidade.
Contudo, os cães agressivos poderiam ser educados desde suas primeiras semanas de vida, não fosse o egoísmo dos homens.
E não é somente com os cachorros, que agimos de forma incorreta.
Embora a proibição e o zelo das autoridades, descobre-se vez ou outra animais selvagens confinados em apartamentos ou espaços muito pequenos.
São tartarugas que acabam com seus cascos amolecidos, pela falta de cuidado e ausência de local adequado à sua natureza.
São saguis estressados por viverem em gaiolas pequenas ou encerrados em áreas de serviço, em edifícios nobres.
Araras com suas penas multicoloridas estragadas pelo atrito constante junto a barras de metal de cubículos improvisados.
Ouve-se falar de animais com as mais variadas doenças, exigindo cuidados especiais dos profissionais da área.
Diga-se de passagem, doenças que não se apresentariam se esses animais vivessem em seu meio natural ou se fosse respeitada sua natureza pelo homem.
Possuidor de razão e senso moral, ao homem compete zelar pelos seus irmãos inferiores, os animais, deles se servindo em suas necessidades, sem abuso ou descuido.
Infligir aos animais sofrimentos desnecessários, privá-los da liberdade, submetê-los a treinamentos desgastantes para que atendam a nossa vaidade, é falta grave que o homem deverá resgatar, no tempo.
Colocados ao lado do homem para servi-lo, os animais têm, através dos séculos, cumprido sua tarefa, fornecendo-nos alimento, agasalho, proteção.
Compete-nos, na qualidade de seres morais, preservarmos as espécies, importando-nos com seu bem-estar, desde que foram criados por Deus e confiados à nossa guarda.
* * *
Existem divertimentos que são verdadeiros delitos.
Por exemplo, maltratar, sacrificar animais selvagens ou domésticos, aves e peixes, por simples recreação ou competições.
Também é incorreto exigir trabalho excessivo dos animais, cabendo-nos lhes dar assistência em suas necessidades.
Como a luz do bem deve brilhar em todos os planos, os animais nos merecem socorro em suas enfermidades, sem desprezar recursos terapêuticos.
Redação do Momento Espírita.
Em 18.06.2010.
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