sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

FERRAMENTAS ESPIRITUAIS

DIVALDO PEREIRA FRANCO
E JOANNA DE ÂNGELIS
Uma das graves problemáticas da humanidade é a utilização de drogas.
Das drogas pesadas, como heroína, cocaína às drogas socialmente aceitas, como álcool e fumo. Não menos danosas. Drogas que geram dependência e um sem número de outras dificuldades ao corpo e ao espírito. A questão toma conta dos lares e é possível que muitos de nós não utilizemos nenhuma das enumeradas. Mas, é muito certo que alguns usemos antidepressivos, soníferos e estimulantes para estarmos bem humorados. Drogas para emagrecer, para estimular a libido, para dar euforia. Se desejamos erradicar o problema do mundo, devemos iniciar por nós. 
Como? 
Começando.  
Para isso, alguns itens nos podem servir de ferramentas. 
Primeiro: façamos uma lista dos nossos vícios e a coloquemos no espelho, para diariamente olhar e ler. 
Por exemplo: eu gosto de tomar substância alcoólica. 
Ou: gosto de fumar. 
Esta semana vou trabalhar pela minha saúde. 
Aí, iniciemos o trabalho terapêutico. 
Raciocinemos: Sou uma pessoa de consciência. Não vou gastar para me matar de maneira dolorosa. O cigarro causa cânceres na boca, no aparelho respiratório e no aparelho digestivo. O álcool produz degenerescência do aparelho digestivo, do pâncreas, dos pulmões, do fígado. 
Alucina. 
Eu sou inteligente. 
Não vou usar.  
Cada semana trabalhamos um vício. 
Um de cada vez. 
Segundo: afirmemos – eu me amo. 
Se eu me amo, zelo por mim. 
Por isso, devo me melhorar a cada dia. 
Preocupemo-nos em ser melhores. Em vez de perseguir o sucesso do mundo, invistamos no êxito sobre as nossas paixões. 
Terceiro: evitemos dizer: nunca mais. 
Nunca mais eu fumarei. 
Nunca mais tomarei álcool. 
Façamos como recomenda o código dos alcoólicos anônimos: hoje eu não tomarei álcool. 
Só hoje. 
Quando vier amanhã, repetirei: só hoje. 
E assim a cada dia, dia por dia.
Passo a passo, conquista a conquista. 
Quarto: digamos: eu mereço ser feliz. 
Necessitamos melhorar a nossa auto-estima. 
Deixar de se considerar a última das criaturas, aquela para a qual tudo acontece de ruim.
Problemas todos os têm. Somente os alienados não se dão conta de que os têm. 
Com auto-estima, nos acreditamos merecedores de felicidades. 
Têm-se desafios a vencer, porque estamos vivos. 
E, finalmente, quinto item: eu nasci para amar. 
Fui criado por amor, sou sustentado pelo amor de Deus e fui talhado para o amor. 
Para amar, eu necessito viver sem conflitos, sem marcas, livre de quaisquer dependência. 
Acreditemos: podemos mudar o mundo, acabar com as drogas, começando por nós. 
Para mudarmos o mundo é necessário que mudemos a nós mesmos.  
*** 
Diante do arquipélago celular que constitui o corpo, a verdadeira felicidade é, de início, se encontrar vivo. Logo depois, é a inefável alegria de ter consciência da própria fragilidade. Também das infinitas possibilidades de realização moral, que decorre da coragem para conseguir a auto-iluminação. 
Por tudo isso, não deixemos para amanhã a nossa tomada de decisão.
Comecemos hoje a construção do dia melhor do amanhã. 
Texto da Redação do Momento Espírita, a partir do cap. 9 do livro eu me amo. Eu não tenho vícios. Ferramentas espirituais contra os vícios, de Divaldo Pereira Franco, ed Leal e do cap. 9 do livro Iluminação interior, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal

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