DIVALDO PEREIRA FRANCO E JOANNA DE ÂNGELIS |
Das drogas pesadas, como heroína, cocaína às drogas socialmente aceitas, como álcool e fumo. Não menos danosas.
Drogas que geram dependência e um sem número de outras dificuldades ao corpo e ao espírito.
A questão toma conta dos lares e é possível que muitos de nós não utilizemos nenhuma das enumeradas.
Mas, é muito certo que alguns usemos antidepressivos, soníferos e estimulantes para estarmos bem humorados. Drogas para emagrecer, para estimular a libido, para dar euforia.
Se desejamos erradicar o problema do mundo, devemos iniciar por nós.
Como?
Começando.
Para isso, alguns itens nos podem servir de ferramentas.
Primeiro: façamos uma lista dos nossos vícios e a coloquemos no espelho, para diariamente olhar e ler.
Por exemplo: eu gosto de tomar substância alcoólica.
Ou: gosto de fumar.
Esta semana vou trabalhar pela minha saúde.
Aí, iniciemos o trabalho terapêutico.
Raciocinemos:
Sou uma pessoa de consciência. Não vou gastar para me matar de maneira dolorosa.
O cigarro causa cânceres na boca, no aparelho respiratório e no aparelho digestivo.
O álcool produz degenerescência do aparelho digestivo, do pâncreas, dos pulmões, do fígado.
Alucina.
Eu sou inteligente.
Não vou usar.
Cada semana trabalhamos um vício.
Um de cada vez.
Segundo: afirmemos – eu me amo.
Se eu me amo, zelo por mim.
Por isso, devo me melhorar a cada dia.
Preocupemo-nos em ser melhores. Em vez de perseguir o sucesso do mundo, invistamos no êxito sobre as nossas paixões.
Terceiro: evitemos dizer: nunca mais.
Nunca mais eu fumarei.
Nunca mais tomarei álcool.
Façamos como recomenda o código dos alcoólicos anônimos: hoje eu não tomarei álcool.
Só hoje.
Quando vier amanhã, repetirei: só hoje.
E assim a cada dia, dia por dia.
Passo a passo, conquista a conquista.
Quarto: digamos: eu mereço ser feliz.
Necessitamos melhorar a nossa auto-estima.
Deixar de se considerar a última das criaturas, aquela para a qual tudo acontece de ruim.
Problemas todos os têm. Somente os alienados não se dão conta de que os têm.
Com auto-estima, nos acreditamos merecedores de felicidades.
Têm-se desafios a vencer, porque estamos vivos.
E, finalmente, quinto item: eu nasci para amar.
Fui criado por amor, sou sustentado pelo amor de Deus e fui talhado para o amor.
Para amar, eu necessito viver sem conflitos, sem marcas, livre de quaisquer dependência.
Acreditemos: podemos mudar o mundo, acabar com as drogas, começando por nós.
Para mudarmos o mundo é necessário que mudemos a nós mesmos.
***
Diante do arquipélago celular que constitui o corpo, a verdadeira felicidade é, de início, se encontrar vivo.
Logo depois, é a inefável alegria de ter consciência da própria fragilidade.
Também das infinitas possibilidades de realização moral, que decorre da coragem para conseguir a auto-iluminação.
Por tudo isso, não deixemos para amanhã a nossa tomada de decisão.
Comecemos hoje a construção do dia melhor do amanhã.
Texto da Redação do Momento Espírita, a partir do cap. 9 do livro eu me amo. Eu não tenho vícios. Ferramentas espirituais contra os vícios, de Divaldo Pereira Franco, ed Leal e do cap. 9 do livro Iluminação interior, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal
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