sábado, 11 de janeiro de 2020

VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA

Doutor Theodore Stoddard
Você pode fazer a diferença No primeiro dia de aula, ela parou em frente aos seus alunos da quinta série e lhes disse que gostava de todos. No entanto, ela sabia que isso era quase impossível. Na primeira fila estava um garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano. A senhora Thompson fez isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado. Quando leu a de Teddy ficou surpresa. A professora do primeiro ano havia anotado: 
-Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é agradável estar perto dele. 
A professora do segundo ano escrevera: 
-Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas. Tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave. A vida em seu lar deve estar muito difícil. 
Da professora do terceiro ano: 
-A morte de sua mãe foi um golpe duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo. 
A professora do quarto ano escrevera: 
-Teddy anda muito distraído e não mostra interesse pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula. 
A senhora Thompson se deu conta do problema. Lembrou dos presentes que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de mercado. Os outros garotos riram ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Ela disse que o presente era precioso, pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião, Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola. Lembrou-se que ele dissera que ela estava cheirosa como sua mãe. Nesse dia, a professora Thompson chorou... Em seguida, mudou sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy. O menino foi se animando e se tornou o melhor da classe. Seis anos depois, a professora recebeu uma carta de Teddy contando que havia concluído o ensino médio e que ela tinha sido a sua melhor professora. Então, um dia, ela recebeu uma carta assinada pelo Doutor Theodore Stoddard, seu antigo aluno Teddy. Quando os dois se encontraram, no casamento dele, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: 
-Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença. 
Ela, com os olhos banhados em pranto, sussurrou: 
-Você está enganado! Foi você quem me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci. 
 * * * 
Mais do que ensinar a ler, escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando. Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença... 
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autor desconhecido. 
Em 10.1.2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário