domingo, 25 de agosto de 2019

A ESCOLA ADEQUADA

Consoante os ensinamentos dos Espíritos, a Terra passa por um período muito significativo. Trata-se do ápice de um estado evolutivo e do princípio de outro. Cuida-se, na conformidade dos ditos populares, do fim dos tempos. Mas é apenas do fim dos tempos de angústia que se fala. A vida no planeta não vai cessar e nem a Humanidade se extinguirá. Vive-se a transição da fase de provas e expiações para a de regeneração e paz. Em decorrência dessa transição, muitos fenômenos angustiantes chamam a atenção. São terremotos, tsunamis, enchentes, desmoronamentos e tragédias as mais diversas. Mas, de outro lado, dão-se ocorrências não menos interessantes. São os espetáculos da solidariedade, quando incontáveis mãos se movimentam para socorrer quem sofre. Regimes totalitários são postos em xeque por ideais e movimentos democráticos. A evolução informática e a troca de dados tornam mais difícil a criminalidade anônima e impune. São tempos novos esses. Neles, os valores são colocados em teste. É necessário definir-se. Ou se decide viver de forma digna e fraterna ou se busca levar vantagem com a instabilidade temporária. Ocorre que nessa definição de rumos cada um está a traçar o seu destino. Porque na Terra em breve devem cessar os espetáculos da dor mais atroz. O ambiente planetário se tornará regenerador e pacífico. Os mundos funcionam como escolas nas quais os Espíritos são matriculados pela Divindade. Eles oscilam grandemente em suas características. Alguns se assemelham a hospitais e a penitenciárias. Neles encarnam os doentes da alma, portadores de incontáveis vícios. Orgulhosos, cruéis, preguiçosos e espertos compõem a maioria dos habitantes. Evidentemente, há os que têm sucesso em suas lutas íntimas e não se acomodam a esse quadro. Embora com dificuldade, seu viver é digno. Também há os missionários do amor Divino, que ali estão na qualidade de professores do bem infinito. Mas existem os mundos destinados à tranquila maturação das virtudes. Ser eleito para a paz ou para os duros embates depende da própria realidade íntima. Neste momento, cada homem define o seu futuro. Na Terra, só devem continuar a renascer os dispostos ao trabalho e à vivência do bem. Quem gosta de levar vantagem e fica indiferente ante a dor alheia nela não encontrará mais recursos evolutivos. Pois sensibilidades embotadas necessitam ser trabalhadas por grandes dores. O ser endurecido precisará renascer em mundos mais primitivos, para ter as lições adequadas ao seu caráter. Convém refletir sobre essa transformação do planeta e definir o próprio futuro. 
Redação do Momento Espírita. 
Em 16.08.2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário