Eram quatro mulheres. Conversavam, de forma distraída, enquanto aguardavam a consulta médica. Em certo momento, detalhando episódios de suas vidas, passaram a falar, cada qual, do maior erro cometido.
Surgiram situações diversas e antagônicas e cada uma delas acreditava ter sido o que estava apresentando o seu maior erro.
Contudo, o maior erro de suas vidas elas estavam realizando ali, naquele momento, em pleno consultório médico: todas fumavam.
Tragavam com volúpia e pareciam se deliciar ao formar arabescos com a fumaça, em pleno ar.
De uns tempos para cá, a mulher tem se exposto a doenças que, anteriormente, com menos frequência a alcançavam. Tal, por exemplo, a morte por enfarte e vários tipos de câncer.
Quando a mulher está grávida, aumenta a dimensão do erro desde que, quando a gestante fuma, o feto também fuma, passando a receber substâncias tóxicas que, através da circulação materna, atravessam a placenta.
Com o uso do cigarro, ocorre aumento do risco de abortamento, sangramentos e outras complicações. Com mais frequência, o parto da mulher fumante complica, sofrendo ainda risco de apresentar descolamento prematuro da placenta e ruptura da bolsa.
O risco de morte súbita infantil também aumenta de acordo com o número de cigarros consumidos na gravidez.
Em geral, em maior proporção se dá o nascimento de crianças com menor peso e menos comprimento, nas mães fumantes, bem como o risco de o bebê nascer com defeitos congênitos.
Além de a si mesmas agredirem, destruindo a maquinaria física, agridem e muito o bebê, com repercussão para a sua vida.
Fumar durante a gravidez compromete a inteligência da criança, sendo menor o rendimento intelectual dos filhos de mães fumantes.
Erro grave ainda comete a mulher que amamenta e fuma, pois a nicotina passa pelo leite e é absorvida pela criança.
E o que dizer do risco de crianças pequenas contraírem infecções respiratórias, como bronquite, pneumonia e complicações de asma, quando elas são obrigadas a viver em ambientes poluídos pela fumaça do cigarro?
Com certeza, é grave o erro feminino de se entregar ao vício do tabaco, destruindo-se, e complicando, muitas vezes, a vida daqueles pelos quais é responsável.
* * *
O fumo é causa de redução da vida de um fumante de 5 a 8 anos. Isto, perante as Leis Divinas, pode ser considerado suicídio indireto.
O tabagismo é um dos maiores problemas da saúde pública.
A mulher fumante que engravida e abandona o vício, para preservar a integridade física do bebê em formação, afirma com sua atitude sua capacidade de amar.
Redação do Momento Espírita, com base em informações do volante e Mãe, não fume durante a gravidez, impresso e distribuído
pelo Ministério da Saúde.
Em 24.11.2009.
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