terça-feira, 6 de dezembro de 2016

ALGO POR ELES NESTE NATAL!

Natal é tempo de pensar nos outros. Vemos o quanto é bom compartilhar, dividir e trocar o eu pelo nós. Natal é tempo de lavar a psicosfera do mundo. Parece que ao longo dos meses do ano respiramos um ar pesado, difícil. Os pensamentos quase sempre estão em complicações, indignações, revoltas e tristezas várias. O mundo anda tenso, inseguro, pessimista. O Natal é a chance de quebrarmos isso, trazendo a figura de Jesus de volta para nossos corações. Recordar aquele nascimento tão cheio de esperança, de docilidade e delicadeza que tantas vezes representamos nos palcos da Terra. Parece que Ele nasce todos os anos... E isso nos acalma... Enxerguemos cada Natal como esta chance de recomeçar, de renascer do Espírito, sem medo, sem traumas, com energias e vontade renovadas. Nada de reclamações, nada de pessimismo, nada de palavras que mais nos afundam do que nos salvam. Seriedade, sim. Compromisso com o bem, sempre. Porém, não deixemos que esses ares tão cheios de alegria se percam ao longo dos próximos meses. Não esqueçamos de manter esse laço sempre apertado, o laço entre nós e o Criador, através da prece. Conversemos sobre nós, façamos nosso balanço, agradeçamos, reflitamos. Peçamos algo, se achar que devemos, mas peçamos com sabedoria. Não deixemos de orar pelo mundo e por aqueles que sofrem, pelos menos esclarecidos, pelos que caem, pelos que ainda não despertaram. Jesus estará renascendo para eles também. 
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Compadeçamo-nos de todos aqueles que não podem ou não sabem esperar. Eles estão em toda parte... Quase sempre são vítimas da inquietação e do medo. São casais que não se toleram nas primeiras rusgas do matrimônio e desfazem a união em que se compromissaram, abraçando riscos pelos quais, em muitas circunstâncias, cedo se encaminham para sofrimento maior. São mães que rejeitam os filhos que carregam no seio, entregando-se à prática do aborto, recusando a presença de criaturas que se lhes fariam instrumentos de redenção e reconforto no futuro, caindo, às vezes, em largas faixas de doença ou desequilíbrio. São amigos doentes ou desesperados que se rebelam contra os supostos desgostos da vida e se inclinam para o suicídio, destruindo os recursos e oportunidades que transportariam para a conquista da vitória e da paz em si mesmos. São jovens, famintos de liberdade e prazer que, impedidos naturalmente do acesso a satisfações imediatas, se entregam ao abuso dos alucinógenos, estragando as faculdades com que o tempo os auxiliaria na construção da felicidade futura. Neste Natal, façamos algo por eles, os nossos irmãos que ignoram ou que não querem aceitar os benefícios da serenidade e da esperança. Pronunciemos algumas frases de otimismo e encorajamento. Escrevamos algum bilhete que os reanime para a bênção de viver e servir. Estendamos simpatia em algum gesto espontâneo de gentileza. Não nos declaremos sem possibilidade de contribuir, nem digamos que temos todas as horas tomadas por encargos e serviços dos quais não nos podemos distanciar. Façamos algo, no soerguimento do bem. Nas realizações da fraternidade, quem ama faz o tempo.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Algo por eles, do livro Deus aguarda, pelo Espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM. Em 6.12.2016.

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