quinta-feira, 21 de agosto de 2025

VENCEDOR DA MORTE

Os homens crucificaram Jesus. 
A inveja e a maldade urdiram esquemas e mataram o Homem, pensando matar o Ideal de que Ele era portador. 
A gratidão de uma mulher Lhe enxugou a face, no rumo do Calvário. 
Um amigo sincero, esquecendo da segurança de sua própria vida, resgatou-Lhe o corpo, junto às autoridades. 
Descido da cruz, Seu corpo foi envolvido em lençol de linho, às pressas, e foi depositado em sepulcro jamais utilizado e que pertencia a um amigo. 
Mulheres piedosas, num domingo de luz, foram ao sepulcro para honrar, com o devido preparo, o Seu corpo. 
Encontraram a pedra da entrada removida, o sepulcro vazio.
Dois jovens de vestes radiantes lhes disseram que o Senhor não estava mais ali. 
No local onde o corpo fora depositado, jazia o lençol.
O pano com que tinham coberto a cabeça de Jesus, estava dobrado, com cuidado. 
Depois disso, Ele se fez reconhecer pela mulher de Magdala, que O procurava, aflita. 
E lhe disse que fosse dar a boa notícia aos demais: Ele estava vivo. 
Apóstolos que seguiam à cidade de Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém, O encontram e realizam a viagem com Ele. 
Não O reconhecem a princípio, mas se encantam com a Sua interpretação das escrituras. 
Ao cair da tarde, chegando a Emaús, O convidam para cear e, então, quando Ele abençoa o pão e o parte, dão-se conta que é o Mestre Jesus. 
Em Jerusalém, Ele Se permite tocar pelo Apóstolo incrédulo, mostrando-lhe as chagas que trazia. 
Durante quarenta dias, Ele permanece com os Apóstolos e seguidores. 
Come com eles, aguarda-os na praia com o fogo aceso e assa alguns peixes que trazem da pesca. 
Ele vive! Senhor dos Espíritos! Senhor da Imortalidade! 
Na estrada de Damasco resgata um rabino da escola do grande Gamaliel, trazendo-o para suas fileiras. 
Na via Ápia, conversa com Simão Pedro, que acabara de deixar a prisão, em Roma. 
Pleno de luz, dirige os passos para a capital do Império Romano, dizendo ir ao encontro dos corações que sofriam o cárcere e a injustiça, por amor do Seu nome. 
* * * 
Jesus permaneceu na cruz durante algumas horas, entregando o Espírito ao Pai. 
Ao terceiro dia, ressurgiu, atestando a Imortalidade do Espírito, conforme sempre ensinara. 
Convive com os amigos, orienta, faz-Se visível aqui, ali.
Demonstra que a vida prossegue, vibrante. 
A Sua é a mensagem da vida que nunca morre. 
Não é estranho que ainda O mentalizemos, tantas vezes, pregado à cruz? 
Poucos O lembramos como vencedor da morte. 
Raros Lhe recordamos a ascensão, na Galileia, sob o olhar dos quinhentos discípulos ali reunidos. 
* * * 
Pensemos nisso! 
O Senhor Jesus nos legou a mensagem da Imortalidade. 
Todo Seu ensino é de vitória sobre o mundo das formas.
Meditemos a respeito e O recordemos glorioso, no encontro com Maria de Magdala, com os Apóstolos. 
Recordemos sobretudo que Ele nos disse: 
-Não vos deixarei órfãos. Eu sou o Bom Pastor. 
E abracemos a esperança, certos de que, como Ele, todos nós venceremos a morte. 
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 21, ed. FEP. 
Em 21.08.2025

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