Nossa vida na Terra é a bênção maior que Deus nos permite na senda do progresso.
Quando, em espírito, somos encaminhados para nova experiência na matéria, enchemo-nos de esperanças.
Desejo de superação de nossas fraquezas, vontade de muitos aprendizados positivos, de reconciliações e de reencontros felizes.
Passamos por várias fases até chegar aos sonhados objetivos.
Cabe a cada um de nós fazer o melhor em cada fase, para colher o melhor resultado.
Enquanto no ventre materno, sonhamos vivenciar a experiência que nos aguarda.
Quando na infância, esperamos de nossos responsáveis o direcionamento positivo que melhor nos impulsione ao bem.
E para lhes facilitar a tarefa contamos com toda a ingenuidade e doçura que Deus nos permite, conquistando-lhes os corações amorosos.
Chega a adolescência, o período dos conflitos existenciais, quando as forças genésicas fazem acordar em nós o homem velho, adormecido temporariamente.
São antigas forças, sentimentos diferentes, vícios e virtudes, que nos turbilhonam internamente.
É a fase que nos faz andar fora do ritmo compassado, nos levando muitas vezes a tombos doloridos.
Porém, devagar e sistematicamente, vamos acertando o passo na cadência da nova empreitada.
Para isso, o aprendizado adquirido na infância, os exemplos observados, as atitudes reformuladas nos mostram uma opção nova a seguir.
Começamos a amadurecer, a ter que escolher um rumo para seguir.
Há os que optam por formar um lar, ter companhia certa para a realização do sonho familiar.
Outros buscam servir aos demais com generosidade, e partilham seu tempo e seus bens.
Existem os que preferem, egoisticamente, viver para gozar a vida, sem abraçar compromissos com ninguém.
Cada qual faz a sua escolha e realiza seu sonho de vida, de acordo com os princípios abraçados.
Deus nos concedeu o livre-arbítrio e, ao optarmos por uma forma de vida, escolhemos também os efeitos dessa escolha.
Chega a maturidade e vemos, pelo caminho, pessoas afortunadas, felizes e cheias de amores a lhes oferecer carinhos.
Essas respiram felicidade por terem conseguido bem cumprir seus objetivos, trazendo a consciência tranquila.
Outros, exibindo a cabeleira de neve, sorriem satisfeitos por terem espalhado ao seu redor a solidariedade e o amor desinteressado.
Encontramos também, os amargurados, os acabrunhados, por não terem saído do seu egoísmo profundo, permanecendo no fosso da solidão.
Essa fase da vida nos mostra o balanço intransferível, quando pesamos o que demos, o que negamos, e o que lucramos.
Alguns poderemos padecer a senilidade. E teremos amores a nos amparar.
Ou contaremos com alheio auxílio, por misericórdia de Deus.
Talvez tenhamos que suplicar ajuda, para chegar ao fim da viagem.
Etapas da vida, bênçãos do céu para serem bem utilizadas em nosso próprio benefício.
Redação do Momento Espírita.
Em 6.2.2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário