CHICO XAVIER, EMMANUEL E ANDRÉ LUIZ |
Deus permitiu a existência das quedas d’água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas.
Ao contemplar uma queda d’água, por vezes, não percebemos quanta força, quanto trabalho e renovação existe naquele lugar.
A natureza nos dá constantemente exemplos de conduta edificante.
São lembretes do Criador, marcas que deixou, sinais, para que não nos perdêssemos no caminho a seguir.
O encerrar da noite nos fala sobre a necessidade de finalizar ciclos.
A renovação da manhã nos convida a renascer sempre e proclama que toda escuridão passa.
A rotação da Terra nos apresenta dias e noites, claro e escuro, contrastes e extremos sempre presentes.
As estações trazem as cores diferentes da existência, em cada fase de nosso tempo aqui na Terra. Convidam também aos necessários recomeços.
Observando a colmeia dinâmica e disciplinada percebemos a organização do Universo, a riqueza do instinto presente em todos os seres.
Mirando o espetáculo de polinização realizada pelos pássaros, notamos a importância dos voos para além dos espaços conhecidos.
Acompanhando o crescer silencioso do bambu debaixo da terra, extraímos a lição da paciência e da resistência, compreendendo que tudo tem seu ritmo.
Deus está conosco, não apenas nas quedas d’água, mas em todo gesto de amor, de proteção, de cuidado.
A natureza é boa.
As leis de Deus também o são.
Quando presenciamos uma tempestade devastadora sem a compreensão necessária, enxergamos apenas destruição, incômodo e mal.
Precisamos perceber o que acontece em cada fenômeno, em cada mudança, em cada pequeno ajuste realizado pela Divindade.
A eficaz limpeza da atmosfera espiritual durante as grandes chuvas nos passa despercebida.
Não nos damos conta do reequilibrar da temperatura, do regar do solo, da alegria das fontes.
Pensamos somente no imediato, no pequeno, no individual.
Somos parte importante de um todo majestoso, mas não somos tudo.
Não somos apenas, somos também.
A presença das quedas d’água, assim como a presença do solo árido, dos insetos e pássaros, nos contam os segredos da Vida Maior, da vida espiritual.
* * *
Inspiremo-nos na natureza esplendorosa.
Construamos nossos dias abraçados às maravilhas do Criador. Permaneçamos atentos, despertos, como aprendizes aplicados nesse cosmo infinito.
Aprendamos com a natureza.
Resplandece o sol no alto, a fim de auxiliar a todos.
As estrelas agrupam-se em ordem.
O céu tem horários para a luz e para sombra.
A rocha garante a vida no vale, por se resignar à solidão.
O rio atinge os seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.
A ponte serve ao público sem exceções, por se afirmar contra o extremismo.
O vaso serve ao oleiro, após suportar o clima do fogo.
A pedra brilha, depois de sofrer as limas do lapidário.
A semeadura rende sempre, de acordo com os propósitos do semeador.
Reflitamos a respeito.
Redação do Momento Espírita, com transcrições do
cap. 35, do livro Agenda Cristã, pelo Espírito
André Luiz e do cap. 12, do livro Companheiro, pelo
Espírito Emmanuel, ambos psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed. FEB e IDE, respectivamente.
Em 2.10.2020.
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