quarta-feira, 17 de junho de 2020

EXILADOS DE CAPELA

Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres usam em seus estudos, observa-se uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Há vários milênios, um dos planetas da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, dificultando o progresso daqueles povos cheios de piedade e virtudes. As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então, trazer aqueles Espíritos aqui para a Terra longínqua. Na Terra, eles aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando, simultaneamente, o progresso dos povos primitivos que habitavam este planeta. Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e infelizes. Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito da Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas salutares, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração cotidiana e a Sua vinda no porvir. Esses Espíritos, vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado, guardavam no coração a sensação do paraíso perdido. Ao encarnar na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à raça branca, ou adâmica, que até então não existia no orbe terrestre. Formaram, desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de chegar à Terra, guardavam a lembrança da promessa do Cristo. Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Galileu, no seio de todos os povos, pelos antigos profetas. Dentre os Espíritos exilados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto da verdade. Importa considerar que eram eles os que possuíam menos débitos perante as leis Divinas. Em razão de seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante. Uma saudade torturante de seu mundo distante, onde deixaram seus mais caros afetos, foi a base de todas as suas organizações religiosas. Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral. Isso explica por que muitas raças que trouxeram grande contributo de conhecimentos à Terra, desapareceram há muito tempo. Informações preciosas sobre a História da Humanidade terrestre foram trazidas pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier e constam do livro A caminho da luz. Nesse livro você encontrará esclarecimentos sobre as grandes civilizações do passado, sobre a trajetória evolutiva do planeta, e muitas outras. Irá saber porque Jesus afirmou que os mansos herdarão a Terra. Descobrirá, também, que a Terra não está desgovernada; que no leme dessa gigantesca nave está Jesus, com mãos firmes e olhar sereno. 
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Os mundos também estão sujeitos à lei de progresso. A Terra, por exemplo, já foi mundo primitivo, e hoje está na categoria de provas e expiações, que é apenas o segundo degrau da escala evolutiva. Como o progresso é da lei, um dia a Terra atingirá o ponto máximo do atual ciclo evolutivo e passará para a categoria de mundo de regeneração, e assim por diante. Por isso vale a pena investir na melhoria do ser humano, pois só assim conseguiremos transformar a Terra em um mundo de paz e felicidade. 
Redação do Momento Espírita, com base no livro A caminho da luz, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, ed. Feb. 
Em 11.3.2013.

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