No ano de 1798, o Reverendo Thomas Robert Malthus publicou uma teoria dizendo que a população do mundo aumentaria muito mais do que a produção de alimentos.
Com isso houve o desespero por parte dos partidários dessa teoria, esperando a escassez e a peste provocadas por essa desarmonia.
Todavia, os avanços na agricultura permitiram um aumento dos estoques de alimentação e a revolução industrial aumentou a produção de alimentos industrializados, contribuindo para a melhoria de padrão de vida de milhões de pessoas.
Nos dias atuais, não faltam aqueles que predizem a completa desarmonia provocada pela explosão demográfica no planeta Terra, espalhando a fome e a desorganização social.
Homens de pouca fé!
Talvez essas fossem as palavras de Jesus, se pudéssemos ouvi-Lo a esse respeito.
É evidente que, se até hoje Deus conduziu a Terra com equilíbrio e harmonia, continuará a conduzir.
Alguns dirão que a fome grassa e desgraça, e que as enfermidades matam sem piedade os que não têm recursos financeiros para buscar ajuda médica.
E nós perguntamos se a fome existe em função da escassez de alimento ou é fruto do egoísmo do ser humano?
Perguntamos, ainda, se a falta do necessário para as populações carentes é em função da impossibilidade de produção ou é o resultado da ganância do homem?
Deus, a Inteligência Suprema, que a tudo provê, vai liberando Seus filhos para viverem na Terra à medida que esta tenha recursos para recebê-los.
Não imaginemos que o Criador do Universo, que cuida da harmonia dos astros na imensidão infinita, venha a Se equivocar nos cálculos relativos à população que a Terra deve abrigar.
Se há desarmonia, essa sim, é por causa do egoísmo humano e não pela falta de recursos materiais para a população terrestre.
Se tomarmos conhecimento dos altos índices de desperdício nos transportes de grãos, das quantidades de alimentos que apodrecem nos armazéns e em nossos armários, das toneladas de produtos jogadas ou queimadas visando o controle de preços, perceberemos que não está sobrando gente na Terra, mas está faltando bom senso e caridade.
Assim, se fizermos a nossa parte, a Terra muda sua feição, porque Deus faz a Sua, dando-nos a inteligência para criar novas tecnologias e produzir mais em menos espaço.
Por essa razão, tenhamos a certeza de que as Leis Divinas são sábias e justas e não nos inquietemos com o que não nos diz respeito.
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O ex-presidente dos Estados Unidos, George Bush, citou certa vez que todo o ser humano representa mão-de-obra e não mais uma boca para alimentar.
Olhando o mundo sob esse ponto de vista, teremos que admitir que, se os governos impedem o nascimento dos seus cidadãos, estão, consequentemente, empobrecendo suas possibilidades de produção e progresso.
Por tudo isso, cada vez que um indivíduo, jovem ou velho, morre de fome, não culpemos o excesso de população, mas o excesso de ganância e de egoísmo que trasbordam dos corações humanos.
Assim sendo, não soframos com as possibilidades de uma explosão demográfica, mas confiemos em Deus que a tudo provê e mantém sempre o equilíbrio, em qualquer época e em qualquer situação.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita com base no
artigo A explosão demográfica, da Revista
Index News Saúde.
Em 19.07.2010.