quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

UM REI SEM IGUAL

Ninguém que O igualasse em grandeza. Ninguém que tivesse o Seu nascimento anunciado, séculos antes, por diferentes pessoas. Anúncios que desciam a detalhes de Sua concepção, nascimento, lutas, paixão e morte. Ninguém, por mais nobre fosse a Sua descendência, teve um astro especial fulgurando nos céus, para Lhe anunciar a chegada ao planeta. Astro brilhante, diferente, que serviu de aviso a magos de várias partes do Oriente, que entenderam a mensagem e saíram, em caravana, a procurá-lO. Ninguém, como Ele, teve a notícia do Seu nascimento espalhada pelos campos por um coro de vozes celestes. Ninguém, como Ele, teve um mensageiro pleno de luz para anunciar que Ele nascera, onde se encontrava e que o Seu nascimento assinalava um momento de extrema alegria para o mundo. Nenhuma personalidade, por mais tenha sido grande ou sábia, conseguiu dividir a História entre antes e depois de si mesma. Ninguém tão perseguido, desde a mais tenra infância, precisando exilar-se, em terras estrangeiras, distantes, vivendo ali os primeiros anos. Ninguém teve um pai tão generoso e dedicado, disposto a se levantar em plena madrugada, ante uma advertência de um mensageiro celeste, recolher poucos pertences e fugir, a fim de salvá-lO. Um pai de tal forma atencioso àquela vida nascente que não temeu viver entre estrangeiros, longe de sua própria gente e das suas origens. Tudo para salvaguardar-Lhe a vida preciosa. Um pai que, sabendo-O maior que todos os seres viventes, não deixou de Lhe apontar os versículos da Torá, tanto quanto lhe ensinar o próprio ofício, conforme as tradições. Ninguém teve a vida assinalada por tantos fenômenos espirituais, demonstrando a atenção especial de que era objeto, pela grandeza excepcional da Sua missão. Ninguém como Ele teve um precursor a Lhe anunciar a chegada, a grandeza e os feitos que haveria de realizar. Um Homem que não temia os maus, que tinha plena consciência de que era o arauto, aquele que deveria preparar os caminhos. Que sabia que quando o Anunciado chegasse, ele deveria se apequenar e desaparecer do cenário, porque estava cumprida a sua missão. Ninguém, como Ele, embora tão grande, soube se ocultar entre as carnes comuns a todos os humanos. Ninguém como Ele, Luz do Mundo, soube disfarçar o próprio brilho, a fim de não ofuscar aos demais. Ninguém produziu tanto em tão restrito tempo: menos de três anos. Em uma época de escravidão humana, de subjugação de povos, de poder temporal reinante, Ele estabeleceu um código revolucionário: amar o inimigo, fazer o bem ao perseguidor, ser manso e humilde de coração. Ninguém foi mais forte do que Ele, na demonstração da Verdade, sem discursos bombásticos ou frases de efeito. Bastou-Lhe o silêncio ante a indagação de quem se acreditava a máxima autoridade, com poder de vida e morte sobre as criaturas. Seu nome era Jesus. Nenhum nome mais doce, ou mais sublime. Yeshua, o filho do carpinteiro José. Jesus, o Rei Solar, nosso Governador Planetário. Redação do Momento Espírita. 
Em 19.12.2018.

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