sábado, 6 de maio de 2023

O JOVEM E O FUMO

Jovem fumante tem cinco vezes mais risco de infarto, diz estudo. 
As pessoas com menos de 40 anos têm uma probabilidade cinco vezes maior de sofrer um ataque cardíaco se elas fumarem, segundo um novo estudo. 
A equipe internacional de pesquisadores disse que suas conclusões refutam a idéia de que apenas fumantes mais velhos correm o risco de doenças cardíacas. 
O estudo, baseado em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apurados com pessoas entre 22 e 64 anos de 21 países, foi publicado na revista tobacco control. 
A fundação britânica do coração afirmou que o trabalho funciona como um ´profundo alerta` para jovens fumantes. 
Os pesquisadores de centros na Europa, China, Austrália, Nova Zelândia e América do Norte, analisaram problemas ligados ao coração, que não levaram à morte, ocorridos entre 1985 e 1994. 
Foram revisados quase 23 mil casos e constatou-se que quatro em cada cinco vítimas entre 35 e 39 anos eram fumantes. 
Homens com idades entre 35 e 39 anos que fumavam tinham uma probabilidade cinco vezes maior de ter um ataque cardíaco do que os não fumantes. 
O impacto foi ainda maior entre mulheres fumantes da mesma faixa etária. 
Para elas, a probabilidade de doenças cardíacas é ainda maior do que cinco vezes.
O fumo é responsável por quase 65% dos ataques cardíacos não-fatais entre homens, e por cerca de 55% entre mulheres na faixa de 35 a 39 anos. 
Os riscos para fumantes na faixa de 60 a 64 anos são menores porque há outros fatores que contribuem para possíveis problemas cardíacos. 
Mas os pesquisadores constataram que o fumo ainda representa um risco elevado para mulheres mais velhas se comparado aos homens. 
Eles acreditam que as mulheres são mais sensíveis aos efeitos do tabagismo.
Essas informações foram publicadas pela BBC-Brasil em 24 de agosto, 2004. 
É lamentável que todas essas informações, bem fundamentadas por especialistas, não surtam os efeitos que deveriam junto à juventude. 
Nossos jovens continuam aderindo a esse veneno livre e destruindo suas vidas. 
Em outros tempos, quando não existiam meios de se comprovar os danos causados pelo cigarro, tinha-se a atenuante da ignorância, mas em pleno século XXI não tem desculpas. 
Quando Hollywood exibia nas telas do cinema os “mocinhos” sempre com um cigarro entre os dedos, podíamos entender que muitos jovens se deixassem levar por essa onda destrutiva.
Mas hoje em dia, quando muitos dos mocinhos do cinema já foram derrotados pelo cigarro e outros vícios, não tem cabimento que os jovens continuem se envenenando lentamente. 
Hoje em dia já se sabe que as cenas de heroísmo exibidas pela sétima arte não são gravadas pelos mocinhos, e sim por profissionais que os substituem, os chamados dublês. 
Nem na ficção esses atores, tidos como heróis, o são de fato. 
Por tudo isso vale a pena refletir sobre que razões levam os jovens a se entregar a esse vício tão cruel e devastador de vidas. 
Será em nome da liberdade? 
Ou será para provar que são mais homens ou mais mulheres? 
Importante lembrar que o homem verdadeiramente livre é o que se impõem aos vícios e não o que a eles se submetem.
Entregar-se aos vícios para provar independência é, no mínimo, infantilidade. 
E nesse caso, uma infantilidade que pode provocar grandes sofrimentos para si e para os seus amores, além de abreviar a vida. 
Vale a pena considerar que juventude e vícios não combinam. 
Afinal, jovem é aquele que enfrenta a vida de “cara limpa”. 
Você que ainda é jovem e tem saúde física e mental, pense nisso! 
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em matéria publicada pela BBC-Brasil em 24 de agosto, 2004 13h06 Gmt (10h06 Brasília).

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