Suely Caldas Schubert |
Quando Jesus falava aos seus discípulos, ele falava para a Humanidade de todas as épocas e Suas palavras soam até hoje como uma voz de esperança em nossos corações.
Há mais de dois mil anos, Ele fez um convite muito especial, que permanece ecoando através dos tempos.
No Evangelho de Mateus está registrado o doce chamado que Ele nos faz:
-Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.
Analisemos esse convite do Cristo.
Quando Ele diz Vinde a mim, está convidando todos nós, todas as criaturas humanas e nos deixando a certeza de que podemos ir até Ele.
Ao se referir aos aflitos e sobrecarregados, Ele se reporta a nós, os sofridos, os que choram, os preocupados dos dias atuais, os depressivos, os ansiosos e os que padecem tantas outras aflições.
Na fala Eu vos aliviarei, Ele traz a promessa do alívio de nossas dores, que se dará a partir do momento em que nos sintonizarmos no padrão do Cristo.
Ele oferta o alívio, mas não a cura, porque a cura real depende de cada um de nós.
E ela se iniciará quando tivermos consciência das leis Divinas e passarmos a vivenciá-las.
Essa vivência se dará quando, após análise e reflexão das tendências e tentações que existem dentro de nós, passarmos à ação renovadora.
Quando Ele diz Tomai sobre vós o meu jugo, Cristo vem nos contar da Sua autoridade, baseada no suave poder do amor. Vem ensinar para a Humanidade sobre esse nobre sentimento, do qual Ele deu mostras durante toda Sua vida.
Ao recomendar aos discípulos que se amassem como Ele os amou, falou para a Humanidade daquela época e dos tempos que viriam, sendo até hoje o nosso maior exemplo.
E Ele se coloca como referencial quando diz Aprendei comigo que sou brando e humilde de coração. Mostra-nos virtudes que precisamos trabalhar em nosso mundo íntimo.
* * *
Todos nós temos fardos a carregar, mas Jesus não deixa dúvidas de que, ao Seu lado, eles se tornarão leves.
E assim acharemos repouso para as nossas almas.
Sabemos como o corpo repousa, mas como a alma pode repousar?
Isso se dará quando tivermos zerado nossas dívidas perante a contabilidade Divina, saldando nossos compromissos.
Nesse momento, nossa consciência estará tranquila e em paz e poderemos caminhar com mais liberdade porque os obstáculos do passado já estarão superados.
Com esse convite especial, Jesus traz o porvir para nós, ofertando-nos o caminho para a felicidade.
Não hesitemos em atender a esse glorioso chamado e busquemos estar cada dia mais conscientes das mudanças que precisamos promover em nós mesmos.
Lembremos que o jugo do Cristo é a observância da lei Divina. O jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base na palestra A
nova era e o ser consciencial, de Suely Caldas Schubert,
em 9.3.2013, na XV Conferência Estadual Espírita, em Curitiba/PR
e no item 2, do cap. VI do livro O evangelho segundo
o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 30.8.2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário