SANTA MADRE TERESA DE CALCUTÁ E BEATA IRMÃ DULCE |
O amor é o sentimento superior em que se fundem todas as qualidades do coração humano.
É a manifestação de uma força que nos eleva acima das coisas terrenas até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando felicidade íntima em nós.
O amor é o olhar de Deus por sobre todas as criaturas. É a expressão das virtudes máximas da doçura, da bondade, da caridade.
Se desejamos saber o que é amar, basta que consideremos alguns vultos da Humanidade, como Madre Teresa de Calcutá, na Índia ou Irmã Dulce, em nosso Brasil.
De todos, Jesus foi a maior expressão do amor, oferecendo¬-se em sacrifício, até a morte, em benefício de todos nós, as ovelhas que o Pai lhe confiou.
É Ele mesmo quem nos convida: Amai os vossos inimigos.
Naturalmente, por essas palavras, não exige que tenhamos uma afeição impossível por aqueles que nos fazem mal. Mas nos pede que não alimentemos ódio por eles, nem desejo de vingança.
Também que tenhamos a sincera disposição para ajudar, nos momentos precisos, aqueles que se erguem como provocadores de problemas e dores em nossas vidas.
E, se somos convidados a amar os que não nos querem bem, quanto mais não deveremos amar aqueles que são bênçãos em nossos dias.
Por exemplo, nossos pais, cuja solicitude manteve a nossa infância, que trabalharam para aplainar os obstáculos da nossa caminhada, que nos acalentaram e aqueceram em seu seio, que acompanharam nossos primeiros passos, nossas primeiras conquistas e pequenas derrotas.
Que se alegraram com nossas alegrias, que choraram conosco e nos incentivaram ao progresso.
Com muito amor lhes devemos cercar a madureza e a velhice, reconhecendo-lhes a ternura e os cuidados constantes.
Amar a pátria, o solo generoso que nos acolhe os corpos, na presente jornada.
A pátria que, como mãe amorosa, distribui seus tesouros a todos os seus filhos.
Que nos possibilita o patrimônio sagrado das ciências e das artes, das leis, da ordem e da liberdade, todo esse acervo produzido pelo homem.
Amar os que caminham conosco, na estrada evolutiva, cansados, tanto quanto nós mesmos, pelos sofrimentos e lutas que enfrentam, a cada dia.
Somos todos filhos de Deus, membros da grande família dos Espíritos. Todos marcados com o sinal da imortalidade.
Irmãos destinados a nos conhecermos e a nos unir na harmonia das leis e das coisas, longe das querelas ilusórias da Terra.
Deus é o foco do amor e, como o sol, projeta seus raios a todos envolvendo, sem exclusões. Derrama-se sobre todas as coisas e aquece as almas.
Criados por Deus por amor, fomos projetados para amar. Amemos e sintamos esta celeste atração das almas, que liga os mundos, os governa e fecunda.
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LÉON DENIS |
O amor tem sempre a função de unir, jamais a de criar divisões, separar.
Quando ama, o homem sublima os seus sentimentos.
O Apóstolo João, desde a sua juventude, arrebatado pelo amor de Jesus, serviu infatigável até à velhice.
E não se cansava de repetir: Filhinhos, amai-vos... Amai-vos.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XLIX, pt. 5,
do livro Depois da morte, de Léon Denis, ed. FEB, e no verbete Amor,
do livro Repositório de sabedoria – v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 30.11.2018.