sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CONVITE À TRANQUILIDADE

DIVALDO PEREIRA FRANCO
E
JOANA DE ÂNGELIS
Você sabia que produzimos melhor quando fazemos tudo com equilíbrio? Sabia que podemos ajudar mais quando conseguimos cooperar com tranquilidade? As ações pacientes e constantes têm maior eficiência, isto é, conseguem alcançar melhor seus objetivos. Por essa razão, a tranquilidade, em todos os momentos da vida, é de salutar necessidade. Vivemos sob condicionamentos decorrentes da violência que se espalha por toda parte. Somos convidados a decisões e atitudes imediatas. A inquietação e a ansiedade tomaram conta de todos e, sem percebermos, nos acostumamos com elas. Assim, raramente agimos impulsionados pela tranquilidade que reflexiona e inspira diretrizes de segurança. O impacto resultante da alta carga de informação de variada ordem que nos assalta, através dos veículos de comunicação, nos leva a reagir. Reação que nos conduz a precipitadas resoluções de consequências poucas vezes felizes. Castigados por necessidades imediatas, no imenso campo das competições, à revelia da vontade, exasperamo-nos por ninharias, intoxicando-nos, em regime de demorado curso, até a exaustão ou desequilíbrio total, na rampa da alucinação. Quase sempre nos manifestamos dizendo que manter a tranquilidade ante a injustiça, face às surpresas desagradáveis que nos assaltam, sob condições inesperadas é de todo impossível. Não é verdade, porém. É fundamental facultar condições para que se desenvolvam as expressões da paciência no coração e na mente, em perene tranquilidade. Para isso, devemos confiar em Deus plenamente, entregando-lhe a vida e deixando-nos por Ele conduzir. Nessa entrega estão dois pontos cruciais: Primeiro, estar consciente de que todo mal aparente resulta num bem real. Segundo, que toda aflição proporciona resgate de dívida passada. Com a certeza desses dois pontos, nenhuma conjuntura infeliz conseguirá alterar o ritmo da nossa tranquilidade interior. Mesmo quando experimentando sofrimento, tal estado não nos conduzirá à rebeldia, à desesperação, à deserção. O estudo das leis da causalidade, a que se refere a doutrina espírita, a pouco e pouco esclarece o entendimento humano, consolidando convicções em torno da Divina Justiça, que estabelece as linhas do destino e da vida de modo a felicitar o Espírito na jornada evolutiva. O exercício da vontade bem dirigida, mediante pequenos esforços, constantes disciplinas, necessárias continências; a meditação como norma de elevação dos pensamentos e cultivo das ideias superiores; a oração que faculta o estabelecimento da ponte entre a criatura e seu Criador, são todos métodos excelentes para a aquisição da tranquilidade. Dessa forma, em qualquer situação, mantenhamos a tranquilidade e não nos desesperemos. Muitas vezes parece que o auxílio Divino chegará tarde demais. No entanto, fazendo revisão dos acontecimentos, verificaremos que o socorro celeste sempre chega dez minutos antes da hora grave, resolvendo o problema. Perseveremos, pois, em tranquilidade sempre. 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 58, do Livro Convites da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 9.2.2018.

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