quarta-feira, 17 de maio de 2017

CURA VERDADEIRA

EMMANUEL
E
CHICO XAVIER
Todas as criaturas humanas adoecem. Raras são aquelas que trabalham para a cura real. A ação medicamentosa, por si só, não restaura integralmente a saúde. O comprimido ajuda. A injeção melhora. Entretanto, não podemos esquecer que os verdadeiros males procedem do coração. A mente é uma fonte criadora e a vida plasma, em nós mesmos, aquilo que desejamos. Assim, a medicação não nos valerá muito se prosseguirmos tristes e acabrunhados, porque a tristeza é geratriz e mantenedora de muitos males. Como poderemos pretender ter a saúde restaurada, se nos permitimos a cólera ou o desânimo por muitas horas? O desalento é anestésico que entorpece e acaba por destruir quem o cultiva. A ociosidade que corrompe as horas e a inutilidade que desperdiça o tempo valioso extingue as forças físicas e as do Espírito. Mesmo porque, a mente ociosa acaba por se dedicar a muitas coisas ruins, como a maledicência e a crítica destrutiva. Se não sabemos calar, nem desculpar; se não ajudamos, nem compreendemos, como encontrar harmonia íntima? Por mais que o socorro espiritual venha em nosso favor, devoramos as próprias energias com atitudes negativas. E, com respeito ao socorro médico, mal surgem as primeiras melhoras, abandonamos o remédio, a dieta, os cuidados, demonstrando a nossa indisciplina. Por isso, se estamos doentes, antes de qualquer medicação, aprendamos a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para a grande mudança. Fujamos da indelicadeza e do azedume constante que nos conduzirão à brutalidade no trato com os demais. Enriqueçamos nossos fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno. Busquemos intimidade com a sabedoria, pelo estudo e a meditação. Não manchemos nosso caminho. Sirvamos sempre. Trabalhemos na extensão do bem a todos. Guardemos lealdade ao Mestre Jesus a quem dizemos seguir e permaneçamos com a certeza de que, cultivando a prece, vibrando positivamente pela vida, abraçando a oração diária, desde logo, a medicação de que nos servirmos atuará rápida e beneficamente em nosso corpo. 
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Que queres que eu te faça? Perguntou Jesus ao cego de Jericó, que O buscava. Que me devolvas a visão, respondeu Ele. Acreditas firmemente que eu possa te curar? Retornou o Mestre a indagar. E como a resposta fosse afirmativa, o cego passou a enxergar. No fato em destaque, observamos que a vontade do paciente e a fé no profeta de Nazaré, foram as molas da cura. Portanto, a cura real somente nos alcançará se melhorarmos as nossas disposições íntimas e atendermos aos preceitos médicos com disciplina e seriedade. 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 86 do livro Fonte viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Em 19.3.2013.

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