quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

OUVINDO FALAR DE DEUS

William J. Bennett
Olhando para os céus e observando as estrelas; percebendo os detalhes das flores ou acompanhando a gestação, o nascimento e o crescimento de uma criança, não há como evitar nosso reconhecimento ao Criador da Vida. 
Ouvir sobre as conquistas científicas de William Morton, com a descoberta da anestesia cirúrgica; ou Alexander Fleming, que descobriu a penicilina; lembrando Von Mehring e Minkowski e a descoberta da insulina; Robert Hooke, que construiu o primeiro microscópio; Alexander Graham Bell, que inventou o telefone e Santos Dumont, o avião... é ouvir falar de Deus. 
Ouvir falar das ações de Madre Teresa de Calcutá e sua dedicação aos pobres em todo o mundo; de Martin Luther King e sua luta pelos direitos dos negros; lembrar de Kofi Annan, que foi secretário geral da ONU, e seu esforço para construir a paz entre as nações; pensar em Dalai Lama, e sua pregação pela vida em harmonia; em Shirin Ebadi e seus esforços pela democracia e os direitos humanos, especialmente os direitos das mulheres e das crianças; em Francisco Cândido Xavier e sua vida dedicada à caridade... é ouvir falar de Deus. 
Ouvir sobre as ações humanitárias da campanha internacional de banimento das minas terrestres e da organização Médicos sem fronteiras... é ouvir falar de Deus. 
Cada país, cada região do mundo, por intermédio de ditos e feitos, nas mais variadas áreas do pensamento e da ação humana, de maior ou menor significado, terá ouvido falar de Deus, com certeza. 
No entanto, a História da Humanidade não é feita somente de grandes realizações. 
Ela é composta, principalmente, pelas ações anônimas, que acontecem dentro dos lares, nas relações fraternas entre as pessoas, no dia a dia de cada um. 
Por menores que sejam, serão importantes para a vida, desde que possam também falar de Deus a quem as presencia ou delas tome conhecimento. 
Assim, revejamos nossa autoestima, vejamo-nos na condição de quem está auxiliando na construção do mundo, e nunca digamos impossível para nossos planos, sempre que alicerçados em bons propósitos. 
 * * * 
Quando afirmamos é impossível, estamos reprovando qualquer tentativa. 
Não estamos vendo a menor validade na História da Humanidade.
Vejamos que sem tentativas, fracassos e acertos, erros e sucessos, não haveria a invenção do carro, do rádio, da televisão, nem do computador, da internet. 
Viveríamos na Pré-História. 
O mundo seria um lugar sem graça, sem agradáveis surpresas, sem melhorias contínuas. 
Dessa forma, descortinemos a janela da alma com mãos operosas no bem, para que se faça mais presente o sol da vida. 
Retiremos, dos nossos olhos, as vendas do preconceito para que possamos enxergar a vida em toda a sua grandeza. 
Então, entenderemos muito bem a assertiva de Jesus de que é preciso ter olhos de ver e ouvidos de ouvir. 
E, com olhos de ver e ouvidos de ouvir, mais e mais encontraremos Deus em nossas vidas. 
A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original, lecionou Albert Einstein
Redação do Momento Espírita, com base em O livro das virtudes para crianças, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira. 
Em 18.01.2023.

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