William J. Bennett |
Ouvir sobre as conquistas científicas de William Morton, com a descoberta da anestesia cirúrgica; ou Alexander Fleming, que descobriu a penicilina; lembrando Von Mehring e Minkowski e a descoberta da insulina; Robert Hooke, que construiu o primeiro microscópio; Alexander Graham Bell, que inventou o telefone e Santos Dumont, o avião... é ouvir falar de Deus.
Ouvir falar das ações de Madre Teresa de Calcutá e sua dedicação aos pobres em todo o mundo; de Martin Luther King e sua luta pelos direitos dos negros; lembrar de Kofi Annan, que foi secretário geral da ONU, e seu esforço para construir a paz entre as nações; pensar em Dalai Lama, e sua pregação pela vida em harmonia; em Shirin Ebadi e seus esforços pela democracia e os direitos humanos, especialmente os direitos das mulheres e das crianças; em Francisco Cândido Xavier e sua vida dedicada à caridade... é ouvir falar de Deus.
Ouvir sobre as ações humanitárias da campanha internacional de banimento das minas terrestres e da organização Médicos sem fronteiras... é ouvir falar de Deus.
Cada país, cada região do mundo, por intermédio de ditos e feitos, nas mais variadas áreas do pensamento e da ação humana, de maior ou menor significado, terá ouvido falar de Deus, com certeza.
No entanto, a História da Humanidade não é feita somente de grandes realizações.
Ela é composta, principalmente, pelas ações anônimas, que acontecem dentro dos lares, nas relações fraternas entre as pessoas, no dia a dia de cada um.
Por menores que sejam, serão importantes para a vida, desde que possam também falar de Deus a quem as presencia ou delas tome conhecimento.
Assim, revejamos nossa autoestima, vejamo-nos na condição de quem está auxiliando na construção do mundo, e nunca digamos impossível para nossos planos, sempre que alicerçados em bons propósitos.
* * *
Quando afirmamos é impossível, estamos reprovando qualquer tentativa.
Não estamos vendo a menor validade na História da Humanidade.
Vejamos que sem tentativas, fracassos e acertos, erros e sucessos, não haveria a invenção do carro, do rádio, da televisão, nem do computador, da internet.
Viveríamos na Pré-História.
O mundo seria um lugar sem graça, sem agradáveis surpresas, sem melhorias contínuas.
Dessa forma, descortinemos a janela da alma com mãos operosas no bem, para que se faça mais presente o sol da vida.
Retiremos, dos nossos olhos, as vendas do preconceito para que possamos enxergar a vida em toda a sua grandeza.
Então, entenderemos muito bem a assertiva de Jesus de que é preciso ter olhos de ver e ouvidos de ouvir.
E, com olhos de ver e ouvidos de ouvir, mais e mais encontraremos Deus em nossas vidas.
A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original, lecionou Albert Einstein.
Redação do Momento Espírita, com base
em O livro das virtudes para crianças, de
William J. Bennett, ed. Nova Fronteira.
Em 18.01.2023.
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