Que tal abrirmos o Novo Ano com a brisa da paz?
Paz em nós.
Paz para irradiarmos aos que nos estão próximos.
Aos que nos estão distantes.
Paz de profundidade.
Real desejo de que o Novo Ano seja diferente.
E nos dispormos a colaborar para isso.
Vibrar pelo país, por todos os que aqui vivemos.
Pensar em como podemos colaborar para diminuir ondas de ódio que estão sendo ventiladas.
Pensar em tornar mais pacífico o nosso lar, deixando de discutir por coisas tolas, dando maior importância aos que vivem conosco do que ao que nos rodeia.
Lembrar de agradecer mais e criticar menos.
Lembrar de que temos dois ouvidos, que devem ser acionados para escutar o outro.
E escutar...
Depois, só depois, externarmos nossa opinião, nossa ideia, que pode ser rejeitada.
E continuarmos vibrando no bem.
Quantas discussões podem ser diluídas antes mesmo de começar, somente por refletirmos um tanto mais antes de exteriorizar nossos pensamentos.
Ou de avaliar se a ideia do outro, em verdade, não é melhor do que a nossa.
Deus nos criou para vivermos em sociedade, para que no contato com o semelhante, possamos crescer.
Para isso, precisamos aprender a ouvir, a aceitar, a avaliar sem preconceito.
Colaborar com a paz mundial é isso.
Ela inicia na intimidade do lar, e a estendemos onde estivermos: em nosso trabalho, onde angariamos o pão honrado de cada dia, na escola, que nos ilustra a mente, no meio em que vivemos.
Tornar cada ambiente um local de paz é iniciar a reforma profunda que desejamos para nosso mundo conturbado, tão cheio de malquereres.
Paz nas nações, paz entre os homens.
Ainda há pouco, nas comemorações natalinas, reprisamos o coro celestial:
-Glória a Deus nas alturas.
-Paz na Terra, boa vontade para com os homens.
Teçamos a paz.
Hoje, neste segundo dia útil do ano, depois das festividades do domingo, que nos alegraram os corações, que nos permitiram os abraços de familiares, parentes e amigos.
Paz nas lives, nas manifestações no chat.
Paz nas redes sociais, apresentando nossas vontades, nossos desejos e opiniões.
Expor nossas ideias com ponderação, sem gritos e reclamações. Somos uma ideia.
Lembrar que somos bilhões no mundo, cada qual único, inigualável.
Harmonia das diferenças.
Assim se trabalha a paz.
Aprendamos a ouvir, a compartilhar, a ponderar.
Trezentos e sessenta e cinco dias aponta o calendário.
Trezentos e sessenta e cinco oportunidades de reformularmos nossas ações, nossos dizeres pela paz.
Por nossa paz, pela paz do mundo, pela melhoria do nosso planeta.
Somos uma mente geradora de pensamentos, um coração que bate no compasso ritmado da harmonia.
Paz no mundo, paz em nós.
Auxiliemos o planeta a calar os canhões, a depor as armas homicidas, a estender as mãos, entendendo que compomos uma única família, dividida em lares adotivos, em que se misturam crenças, fé, cultura, idiomas.
Teçamos a paz, porque o Pai Celestial nos aguarda, no lar verdadeiro, nossa Pátria espiritual.
Aqui estamos somente de passagem.
Redação do Momento Espírita.
Em 2.1.2023.
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