Guido Santana |
-Você não precisa disso. Você tira de letra.
Esquecem os que assim se manifestam que ninguém nasce pronto.
Nem aqueles a quem chamamos gênios.
Eles são movidos pela paixão, um fogo interior pelo campo de seu interesse: arte, ciência ou qualquer outra área do conhecimento humano.
Trazem a vocação latente, o pendor, mas se dedicam de corpo e alma àquilo que amam.
Investem tempo, energia e recursos incessantes, o que os leva a superar desafios e alcançar feitos extraordinários.
O seu caminho nem sempre é fácil.
Por vezes, precisam enfrentar obstáculos e até fracassos.
No entanto, não se intimidam e tudo enfrentam como oportunidade de crescimento.
É isso que lhes garante o sucesso, o aplauso do mundo.
Em concerto recente, tivemos a oportunidade de assistir à performance impecável de um violinista.
Duas mil pessoas em pé não se cansavam de aplaudir e reprisar aplausos.
Apenas dezenove anos tem o jovem.
E as exclamações eram constantes:
-Um gênio.
Sim, um gênio que começou a estudar violino aos cinco anos de idade e aos sete tocava na orquestra.
E estuda até hoje, sob tutela de mestra consagrada.
Ganhador de inúmeros prêmios, ele está na lista dos trinta antes dos trinta anos, da mais conceituada revista de negócios e economia, a Forbes Brasil.
Um exímio artista com lugar reservado em seleta Academia de Artes nacional.
Sua grande lição: persistência, estudo, dedicação.
Persistência é a capacidade de continuar nos esforçando para alcançarmos uma meta pretendida.
Assim, o escritor alimenta a sua mente, o seu intelecto de contínuo.
Com isso, a sua criatividade encontra farto material para se expandir.
O estudo exercita o cérebro, fortalece a memória, a capacidade de concentração e o raciocínio.
Amplia a nossa visão de mundo, nos levando a explorar diferentes culturas, épocas e áreas do conhecimento.
E nos estimula a irmos sempre mais longe, a desejarmos saber mais, investigar além.
A dedicação é essa força de vontade atuante, a crença em nossa capacidade de superar obstáculos, de conquistarmos o que idealizamos.
Bem afirmou Thomas Edison que gênio é um por cento de genialidade e noventa e nove por cento de transpiração.
O famoso inventor americano demonstrou sua incrível produtividade e capacidade de trabalho, registrando mais de mil contribuições revolucionárias, entre elas a lâmpada incandescente e o fonógrafo.
Dessa maneira, quando nos extasiarmos pela oratória de alguém, pensemos quantas horas foram dedicadas ao estudo, à reflexão.
Quanto terá se esmerado em aulas para melhorar a sua dicção, a inflexão de sua voz.
Quando aplaudirmos um bailarino, lembremos quantos anos precisou para alcançar o virtuosismo que demonstra, a leveza dos gestos e a elasticidade do corpo.
O domínio técnico impecável com precisão dos movimentos, execução dos passos e expressividade na coreografia.
Gênios. Virtuoses. Seres dedicados, perseverantes.
Aplaudamos seus esforços.
Aprendamos com eles.
Redação do Momento Espírita,
com detalhes da vida do violinista
Guido Santana.
Em 19.09.2024
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