RAUL TEIXEIRA |
Para os que vivemos na Terra, nestes tempos de transição planetária, muitos têm sido os temores, os amedrontamentos a nos cercar.
Olhando o panorama terrestre, verificamos que existem dois tempos: o tempo do mundo e o tempo do Cristo.
No tempo do mundo temos as notícias das pessoas capazes de promover a maldade, a miséria moral, a agressão.
Ao mesmo tempo, registramos a existência de lidadores do bem que trabalham no sentido de amparar, orientar e instruir para a felicidade.
Podemos considerá-los gerentes das oficinas do amor que o Criador instalou nos mais variados pontos do planeta.
Esses vivem o tempo do Cristo.
Também observaremos uma leva grande de pessoas que alardeiam o pessimismo, a descrença, a auto-desvalorização e a autodestruição. Tudo está ruim: o governo, a escola, a diplomacia entre os países, as pessoas.
No entanto, veremos igualmente muitas pessoas que fomentam o bom senso, o respeito à vida, proclamando as ideias de que o homem é o construtor de sua jornada feliz ou infeliz. Ele é o promotor dos quadros do mundo.
Encontraremos cientistas arquitetando armas perfeitas e processos de destruição, bombas e mísseis inteligentes, comandados por computadores impecáveis.
Mas, os que se encontram vivendo o tempo do Cristo estão envolvidos em desenvolver técnicas de salvação para os seus irmãos. São os que elaboram vacinas abençoadas; os que criam instrumentos para inspecionar o organismo humano, detectando enfermidades, a fim de que possam ser tratadas com urgência.
Outros estão imersos em pesquisas laboratoriais para a descoberta de medicamentos de cura de doenças ou o amenizar das dores dos enfermos.
Os que vivem no tempo do mundo, gritam a favor de práticas abortivas, no intuito de destruir a vida, antes que floresça. Alguns o fazem por questões meramente político-econômicas, outros em nome de questões médico-sociológicas.
Contudo, almas iluminadas estendem sua ação, oferecendo apoio, abrigo às mulheres que foram abandonadas em plena gestação. Em nome do amor, inspiram as futuras mães a pensar na semente de vida que lhes pulsa no ventre.
E sugerem opções variadas para que ninguém precise manchar com sangue as próprias mãos. Como a adoção, por exemplo.
Encontramos, no mundo, jovens que se envolvem no alcoolismo, considerado inocente, ou nas drogas de graves consequências.
Tudo em nome do desconhecimento e da rebeldia. E o que conseguem é a morte antecipada, em função do desgaste corporal.
Fenecem como flores que não chegaram a aguardar a temporada de dar frutos.
Identificamos, por outro lado, os jovens que valorizam o corpo. Que cuidam da alimentação, que se mantêm distantes de quaisquer excitantes.
Jovens que estudam, que desejam progredir, trabalhar, servir ao país e ao mundo.
Jovens que têm sonhos de grandeza moral. Jovens que fazem a diferença no mundo.
Esses são os dias que vivemos. Cabe-nos decidir se desejamos estar com os tempos do mundo ou com os tempos do Cristo.
Pensemos a respeito e abracemos o tempo do Cristo, para nossa própria felicidade.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 9,
do livro O tempo de Deus, pelo Espírito Camilo,
psicografia de Raul Teixeira, ed. FRÁTER.
Em 30.9.2019.