A vida é um grande patrimônio. Os que nos encontramos na Terra, neste momento, nem sempre nos damos conta de como somos afortunados por viver.
Quando os problemas avolumam, quando o cansaço se estabelece, uma quase desistência da vida parece nos sussurrar aos ouvidos.
No entanto, todos os que nascemos somos pessoas afortunadas. Afortunadas porque alguém nos aceitou e nos permitiu vir ao mundo.
Todos temos o direito de nascer mas nem todos temos essa oportunidade.
Nem podemos imaginar quantas vidas, todos os dias, em todo o mundo, são impedidas de se concretizarem.
Então, quando aplaudimos um astro do futebol, da música, da dança, da tecnologia, alguém que fez ou faz a diferença no mundo, podemos imaginar o que seria o mundo se eles não tivessem nascido?
Podemos imaginar a nossa vida sem um Mac, um iPhone, um iPad?
Pois é. Se Joanne Schieble, aos vinte e dois anos, tivesse desistido de levar a gestação a termo, a tecnologia não seria como a conhecemos hoje.
Universitária, ela engravidou do namorado, também universitário. Seu pai, no entanto, não admitia que ela se casasse, por ele ser de descendência síria.
Joanne poderia ter abortado, naquela circunstância. No entanto, optou por ter a criança e dá-la em adoção.
Terá ela imaginado onde chegaria seu filho? Como venceria na vida?
Um filho que não somente foi o criador da Apple e do estúdio de animação Pixar, mas exemplificou tenacidade, perseverança, superando seus dramas pessoais.
Rejeitado em primeira adoção, por ser do sexo masculino, Steve Jobs foi adotado por um casal de origem humilde.
Sofreu com a pobreza. Frequentava, uma vez na semana, determinado culto religioso em troca de uma refeição.
Recolhia garrafas vazias de Coca-Cola para os depósitos para comprar comida. Não tinha quarto no dormitório na Universidade. Por isso, dormia no chão do quarto de amigos.
Adulto, enfrentou um câncer devastador, numa vitória dramática que lhe deu uma sobrevida ainda mais aplaudida pelos admiradores.
Em discurso aos formandos de Stanford em 2005, afirmou:
Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso não querem morrer para estar lá.
Apesar disso, a morte é o destino de todos nós. Ninguém nunca escapou. E deve ser assim, porque a morte é, provavelmente, a maior invenção da vida.
É o agente de transformação da vida. Ela elimina os antigos e abre caminho para os novos.
Ele partiu em 2011. Um homem que fez a diferença no mundo.
Um mundo que também estaria diferente sem a voz de Celine Dion, a cantora canadense.
Quando engravidou, sua mãe tinha treze filhos e cogitou de não ter essa décima quarta criança.
Contudo, um sacerdote, digno pastor de almas, a aconselhou a levar a termo a gravidez.
Graças a isso, o mundo se extasia com a voz da cantora que, inicialmente, interpretava canções somente em seu idioma pátrio, o francês.
Para alcançar as plateias internacionais, aprendeu inglês, conquistando a admiração do mundo.
Jobs e Celine Dion são testemunhas da vida. Eles puderam cantar, sentir, amar, triunfar porque alguém lhes permitiu vir à luz.
Quem pode imaginar o que virá a ser esse embrião, esse feto que apenas se esboça no ventre materno: um grande estadista? Um cantor? Um poeta? Um cientista?
Somente Deus o sabe...
Redação do Momento Espírita, com base
em dados biográficos de Steve Jobs e
Celine Dion.
Em 11.5.2018.
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