DIVALDO PEREIRA FRANCO |
Nunca será demasiado entretecer-se considerações sobre a caridade.
A caridade é sempre luz que abençoa aqueles que jornadeiam na aflição. Mesmo quando não é vista, à semelhança dos raios solares, quando o Astro Rei está ausente, beneficia, penetrando as vidas e renovando-as.
Assim, a caridade, seja no seu aspecto material ou moral, reflete o amor de DEUS que alcança
as almas, socorrendo-as.
Quando a caridade material não se faz necessária, jamais será secundária aquela de natureza
moral, porquanto vital o ar, penetra e sustenta a vida.
São caridades morais:
O Sorriso de afabilidade ao atormentado que perdeu a esperança;
A palavra de estímulo quando todos os outros recursos ficaram baldos de resultados;
O gesto de simpatia ante a circunstância aziaga e infeliz;
A compreensão fraterna, face à ofensa e à maldade;
A oração intercessória, em favor do adversário em sofrimento;
O apoio emocional no momento áspero da desgraça.
O perdão da ofensa e a dedicação ao tombado;
A gentileza de um socorro espiritual...
Quem pode, por acaso, no transe da dor, dispensar qualquer uma destas concessões?
Qual a pessoa que se sinta tão completa que dispense um amigo ou uma palavra de reconforto?
A caridade é luz que deve ser considerada como benção de DEUS nas estradas do mundo.
Praticá-la ou não é opção de cada indivíduo. Aquele que a utiliza, favorece o crescimento da luz que se esparze; quem se nega a realizá-la, faculta a ampliação da sombra que predomina.
O livre-arbítrio e a caridade constituem alavancas para o progresso do homem na direção da sua meta
final, que é a felicidade.
JESUS, todo amor por excelência, em instante algum deixou de esparzi-la, iluminando as vidas que, desde então, jamais perderam a diretriz.
Caridade, portanto, hoje e sempre.
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Obra: No Rumo da Felicidade - Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis)
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