Toda vez que sentimos cansaço, e que o dia parece ter furtado todas as nossas energias, poderíamos nos perguntar se o que fizemos foi realmente produtivo.
Se esses desgastes dos dias nos têm trazido maiores benefícios para a vida; se podemos, nos momentos de pausa para o descanso, refletir a respeito do que temos feito, e nos sentirmos felizes porque fizemos além daquilo que seja a simples obrigação do dia.
Será que no decorrer do dia, aproveitamos mesmo o tempo para produzir aquilo que seja o mais proveitoso para nós e para os outros?
Muitos de nós temos gasto o tempo em grandes esforços, tantas vezes improdutivos.
Trabalhamos em excesso, nos entregamos aos programas noturnos sem nos darmos conta das necessidades do repouso.
Ficamos presos a dificuldades, de tal maneira, que nem no momento do repouso conseguimos nos libertar do fantasma da preocupação excessiva.
Não queremos dizer que devemos nos entregar ao repouso que leva à ociosidade e à preguiça.
O que devemos pensar é se estamos aplicando bem a nossa cota de tempo.
Enquanto vivemos as experiências do mundo, nas lutas, no acerto dos equívocos, nas tentativas das construções felizes, poucas vezes, damos valor ao tempo que as bênçãos de Deus nos concede para a evolução de nós mesmos.
É necessário que façamos uma avaliação, a respeito das horas a escoarem por nossas mãos.
Se administrarmos melhor a nossa cota de tempo poderemos, sem maiores dificuldades, nos dedicarmos aos momentos de alegrias, às distrações, aos passeios, sem que deixemos de lado as obrigações profissionais, as do lar e da sociedade.
O tempo bem administrado nos facultará melhor aproveitamento de nossas energias físicas e psíquicas.
Passaremos ao equilíbrio: nem atividade demais, nem descanso excessivo.
Podemos também buscar, nas horas do cansaço, o repouso através de uma leitura edificante. Através de uma visita a um amigo, mantendo um diálogo que nos acrescente alguma coisa.
Pela atenção que prestamos aos nossos familiares nas atividades em conjunto no lar, que nos proporcionam um clima mental diferenciado daquele que costumamos ter no decorrer do dia.
Não joguemos fora os tempinhos tantas vezes desprezados. Aproveitemos para escrever um ligeiro bilhete de carinho a alguém enfermo ou enfrentando momentos graves.
Telefonemos a um familiar ou amigo, que não vemos há muito tempo, demonstrando atenção. Preguemos um botão, arrumemos uma gaveta para encontrar utilidade para muita gente. Desenvolvamos ideias felizes para fazer o bem a alguma pessoa que saiba necessitada.
Não é preciso ficar neurótico de tanto trabalhar, apenas evitar as horas vazias, preservando-se da inutilidade daqueles que, ocupados em não fazer nada, deixam de servir, desvalorizando os minutos.
Se aproveitarmos esses tempinhos, a curto prazo teremos encontrado motivos gloriosos de viver. Teremos aprendido a amar a vida. Teremos iluminado nosso caminho, pois cada ação produtiva saída de nós, é motivo de alegrias a nos clarear a existência.
* * *
Se nos dedicarmos à leitura quinze minutos por dia, teremos condições de nos mantermos atualizados.
Depende de nós dispormos do tempo e, mais do que isso, selecionar o que ler, nesse precioso tempo de um quarto de hora por dia.
Podemos imaginar quantos livros poderemos ler em um ano?
Não esqueçamos: quinze minutos por dia.
Redação do Momento Espírita
Em 22.10.2012
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