Muitos podem sentir certa preguiça, um desânimo, só de pensar.
Acham muito tempo.
Outros podem se assustar.
O que farei com tanto tempo?
Há os que, por fim, se animam.
Quero sim, viver mais.
Tenho muito a fazer.
Quero viver mais e com qualidade de vida!
Pois bem, são chegados os tempos.
Segundo estimativa da ONU, até o ano 2030, teremos mais de um milhão de centenários no mundo.
Em 1990, menos de mil pessoas haviam chegado a essa idade.
Vejamos a diferença apenas quarenta anos depois.
A expectativa de vida no Brasil atualmente é de setenta e sete anos em média.
Em 1950, era de apenas quarenta e sete.
Mais surpreendente ainda: temos pessoas de quase cento e vinte anos ainda encarnadas na Terra.
São poucas, mas elas estão aí.
Estudos recentes avisam: está nascendo a geração que poderá viver até cento e trinta anos.
Percebamos que é algo como ter duas vidas dentro de uma só.
Muito haverá de mudar.
Teremos que olhar para a vida depois dos sessenta, setenta, de outra forma, pois as pessoas continuarão ativas, úteis.
E economicamente ativas, como o mundo capitalista aprecia dizer.
No entanto, muito mais importante do que ativas economicamente, é estar com a cabeça boa, como falam os antigos.
Sim, cabeça e coração para trabalhar naquilo de que se gosta, naquilo de que se precisa. Cabeça boa para ajudar o próximo.
Cabeça boa para ajudar a família.
Poderemos, depois dos setenta, oitenta, voltar a estudar, começar numa área distinta da que estávamos.
Ou mesmo iniciar os estudos, se não tivemos tal oportunidade.
Nós, como sociedade, precisamos nos preparar para isso. Será uma grande transformação.
Encantamo-nos com a energia, com a coragem e com a maleabilidade do jovem.
São importantes.
Mas faremos grandes descobertas também com aqueles que passaram dos setenta, dos oitenta, e não precisam mais provar nada para ninguém.
São mais seguros de si.
São mais calmos e têm muitas histórias de vida.
Os novos tempos nos trarão boas surpresas em várias áreas.
Essa será uma delas.
Talvez não sejam aqueles que dominem a tecnologia de ponta, não sendo os mais afiados.
Mas quem disse que precisaremos apenas desses no mundo novo?
Pensemos nisso e comecemos a considerar, desde já, a sociedade dos cem anos, que nos proporciona atividades úteis, trabalhos edificantes para aqueles que se sacrificaram tanto em certas áreas da vida.
Se você é um deles, se você será um deles, pense também: o que fará?
Como está se preparando para isso? Como anda a saúde do corpo?
Como anda a saúde da alma?
Aos cem anos, estaremos lúcidos, donos das nossas vidas, ainda independentes e muito ativos.
Aos cem anos, teremos energia para ir e vir.
Teremos amor para dar e vender e muita sabedoria para compartilhar.
Aos cem anos, teremos visto o mundo de uma forma que poucos viram.
Poderemos ser uma referência, um exemplo inesquecível para toda a família.
Uma árvore com lindos e suculentos frutos.
Redação do Momento Espírita
Em 04.10.2024
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