Onde quer que nos situemos, eles se fazem presentes.
Designados pela Divindade para nos assessorarem, jamais nos abandonam.
São como aqueles amigos a quem, na qualidade de pais, quando nosso filho se transfere para o país onde residem, solicitamos que se façam presentes, orientando-o na nova jornada.
Desde sempre, registramos as suas presenças invisíveis.
A piedade cristã os chamou anjos de guarda.
Anjos por serem mensageiros de luz, mais sábios do que os seus protegidos.
De guarda por estarem atentos, dispostos a aconselhar, a sugerir, a guiar.
Embaixadores de Deus, acolhem os corações aflitos e os reanimam, no trânsito carnal.
Como estrelas formosas, iluminam as noites das almas envolvidas em problemáticas difíceis.
Devotados, perseveram pacientes ao lado dos seus tutelados, mesmo que eles, de forma insistente, não queiram lhes dar ouvidos.
Falam em silêncio, aproximam-se com passos leves para não acelerar nossos problemas ou aumentar o cômputo das nossas dores.
Vigilantes, aproveitam toda oportunidade para nos instruir, nos educar, apontando o rumo da ascensão.
Dirigem-se a nós com gentileza, falando o idioma da serenidade, para sossegar nossos corações.
É com ternura que nos envolvem, mesmo quando nos encontramos imersos em erros, pela nossa imprudência ou total indiferença pelas coisas elevadas da vida.
Tocam-nos os corações com carinho e, apesar de tudo, nos respeitam a vontade.
Sugerem novamente e aguardam que os possamos ouvir, a fim de sermos mais felizes, diminuindo a carga de nossas aflições.
Nunca nos censuram, porque a sua missão é estender mãos generosas, reerguendo-nos quando nos precipitamos em valas escuras de vícios e equívocos.
Aceitam-nos como somos, conscientes de que devem respeitar nosso livre-arbítrio, cientes de que temos nosso próprio ritmo, na escalada para a perfeição.
Na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral ou naqueles de perturbação e vulgaridade, permanecem ao nosso lado.
Sábios, aguardam o momento certo para nos soprar aos ouvidos da alma as melhores soluções para a saída do emaranhado em que nos precipitamos.
Aprendamos a valorizar esses amigos invisíveis. Não nos afastemos deles.
Eles não se apartam de nós, mas precisamos aprender a sintonizar com seus conselhos, a fim de termos nossa rota planetária menos espinhosa.
Se nos descobrirmos em quedas tolas, busquemo-los pelo pensamento e refaçamos nossos passos.
Se nos surpreendermos nos altares do sucesso em nossos empreendimentos, lembremos de lhes sermos gratos.
Não nos vistamos de orgulho, acreditando que tudo conseguimos sem auxílio algum.
Se a doença nos alcançar, não nos desesperemos, acreditando-nos abandonados.
Ainda e sempre, busquemos ouvir-lhes as sugestões de bom ânimo e equilíbrio.
Se vivemos os episódios da saúde, mantenhamos o intercâmbio com eles.
Eles não afastarão os perigos da nossa jornada mas nos inspirarão como ficarmos menos vulneráveis a acontecimentos ruins.
São nossos amigos mais próximos.
Entre eles e Deus, somente o Modelo e Guia Perfeito da Humanidade: Jesus.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.
20, do livro Momentos enriquecedores, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 4.8.2023.
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