O amor de Deus nunca falha.
Oração espontânea, sem fórmulas prontas ou ensaios elaborados.
Um sincero diálogo da alma com a Potência Suprema.
Se a tristeza morar em nossa alma, será um grito, um lamento dirigido aos céus.
Se a alegria brilhar em nosso íntimo, será um cântico de amor, um manifesto de adoração.
Pode se resumir em um simples pensamento, uma lembrança, um olhar erguido para o céu.
Quando oramos, uma janela se abre para o infinito e através dela recebemos mil impressões consoladoras e sublimes.
Uma excelente maneira de iniciar o nosso dia.
A sabedoria não está em pedir que somente tenhamos horas de felicidade, que todas as dores, as decepções, os reveses sejam afastados.
A nossa deve ser a rogativa por auxílio das forças superiores a fim de que cumpramos os nossos deveres, com dignidade.
E possamos suportar a eventualidade de um dia difícil, de horas más.
Se pedimos por nós, podemos estender os mesmos benefícios da rogativa para os familiares, os amigos.
Se tivermos uns minutos mais, que os possamos dedicar à rogativa ao Pai de todos nós.
Haverá muito a pedir.
O mundo está tão sofrido.
Não bastasse a pandemia, as notícias nos chegam de furacões, de vendavais, de países arrasados pela fúria dos ventos e das águas.
Pela nossa mente, transitam as figuras de crianças, de idosos, de corações de mães destroçados pelo desaparecimento ou morte dos seus filhos.
Recordamo-nos das palavras do Mestre falando dos últimos tempos, das
tantas infelicidades que alcançariam a Humanidade.
Imaginamos quantas ainda deveremos enfrentar.
Por isso, oração pelo nosso e pelo fortalecimento alheio.
A prece nunca é inútil.
Com certeza, não alteraremos a lei divina das provas e expiações dos que amamos e daqueles que nem conhecemos.
Mas podemos lhes remeter vibrações de calma para as situações atormentadoras, resignação para as profundas dores.
Lembremos quantas vezes as nossas preces acalmaram alguém em sentido pranto, quantas vezes asserenamos a angústia de um amigo...
* * *
Prece é fortalecimento moral.
É na oração que o Divino Mestre demonstra toda Sua glória, no monte Tabor.
Ele se plenifica de luz e estabelece sublime diálogo com o legislador Moisés e o profeta Elias, luminares do povo hebreu.
Diante da tumba onde estava o corpo de Lázaro, Ele ora ao Pai.
E depois convoca o amigo para reassumir o comando da vida que ainda não se findara.
Antes da prisão, que determinaria Seu julgamento, suplício e morte, Ele ora, no Jardim das Oliveiras.
E na cruz, encerra Sua prece com as palavras:
-Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
Como Jesus, roguemos para que os bons Espíritos, que têm por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, nos sustentem nas provas desta vida.
Que as possamos suportar sem queixumes.
Que nos livrem da influência daqueles que queiram nos induzir ao mal.
Enfim, que este dia, apenas esboçado, seja de progresso, luz e paz.
Horas abençoadas nos aguardam.
Redação do Momento Espírita, com frase do cap. 37, do livro
O Espírito da Verdade, por Autores diversos, pela psicografia
de Francisco Cândido Xavier e com base no cap. 51,
do livro Depois da morte, de Léon Denis, ed. FEB.
Em 14.9.2021.
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