quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

DEUS DISSE NÃO!

DIVALDO PEREIRA FRANCO
Nas horas difíceis, quando lembramos de rogar a Deus por Seu socorro, nem sempre sabemos interpretar a Sua resposta. No entanto, a resposta sempre chega de conformidade com as nossas necessidades e merecimentos. Um homem que costumava fazer pedidos específicos a Deus, um dia conseguiu entender a Sua resposta e escreveu o seguinte: 
Eu pedi a Deus para tirar a minha dor. 
Deus disse não. 
-"Não cabe a Mim tirá-la, mas cabe a você desistir dela." 
Eu pedi a Deus para fazer com que meu filho deficiente físico fosse perfeito. Deus disse não. 
-"Seu Espírito é perfeito e seu corpo é apenas provisório." 
Eu pedi a Deus para me dar paciência. Deus disse não.
-"A paciência nasce nas tribulações. Não é doada, é conquistada." 
Eu pedi a Deus para me dar felicidade. Deus disse não.
-"Eu lhe dou bênçãos. A felicidade depende de você." 
Eu pedi a Deus para me proteger da dor. Deus disse não. 
-"O sofrimento o separa dos apelos do Mundo e o traz para mais perto de Mim." 
Eu pedi a Deus para me fazer crescer em Espírito. Deus disse não.
-"Você tem que crescer sozinho, mas Eu o podarei para que você possa dar frutos." 
Eu pedi a Deus todas as coisas para que eu pudesse gostar da vida. Deus disse não. 
-"Eu lhe dou vida para que você possa gostar de todas as coisas."
E, por fim, quando pedi a Deus para me ajudar a amar os outros, tanto quanto Ele me ama, Deus disse:
-"Finalmente você captou a idéia!" 
 * * * 
Se, porventura, você está se sentindo triste por não ter recebido do Pai Criador a resposta que desejava, volte a sorrir. O sol beija o botão da flor e ela sorri. A chuva beija a terra e ela, reverdecida, sorri. O fogo funde os metais e esses, depurando-se, expressam formas para sorrir. Vai a dor, volta a esperança. Foge a tristeza, volta a alegria. 
 * * * 
Certa vez um discípulo rogou, emocionado, ao seu mestre: 
-Senhor, quando identificarei a plenitude da paz e da felicidade, vivendo neste Mundo atribulado de enfermidades e violências? 
O mestre, compassivo, respondeu: 
-Quando puder ver com a suavidade do meu olhar as mais graves ocorrências, sem julgamento precipitado; Quando lograr ouvir com a paciência da minha compreensão generosa; Quando puder falar auxiliando, sem acusação nem desculpismo; Quando agir com misericórdia, mesmo sob as mais árduas penas e prosseguir sem cansaço no caminho do bem entre espinhos pontiagudos, confiando nos objetivos superiores, você se identificará comigo e gozará de felicidade e paz. 
O aprendiz ouviu, meditou, e, levantando-se, partiu pela estrada do serviço ao próximo, disposto a conjugar o verbo amar, sem cansaço, sem ansiedade e sem receio. 
 * * * 
Se, porventura, você está triste por não ter recebido a resposta que desejava do Pai Criador, volte a amar e a sorrir. Só assim vai a dor e volta a esperança. Foge a tristeza e volta a alegria. 
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida e mensagem do Espírito Eros, psicografia de Divaldo Pereira Franco. Disponível no CD Momento Espírita, v. 5 e no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep. Em 11.10.2010.

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