DIVALDO PEREIRA FRANCO |
Nas horas difíceis, quando lembramos de rogar a Deus por Seu socorro, nem sempre sabemos interpretar a Sua resposta.
No entanto, a resposta sempre chega de conformidade com as nossas necessidades e merecimentos.
Um homem que costumava fazer pedidos específicos a Deus, um dia conseguiu entender a Sua resposta e escreveu o seguinte:
Eu pedi a Deus para tirar a minha dor.
Deus disse não.
-"Não cabe a Mim tirá-la, mas cabe a você desistir dela."
Eu pedi a Deus para fazer com que meu filho deficiente físico fosse perfeito. Deus disse não.
-"Seu Espírito é perfeito e seu corpo é apenas provisório."
Eu pedi a Deus para me dar paciência. Deus disse não.
-"A paciência nasce nas tribulações. Não é doada, é conquistada."
Eu pedi a Deus para me dar felicidade. Deus disse não.
-"Eu lhe dou bênçãos. A felicidade depende de você."
Eu pedi a Deus para me proteger da dor. Deus disse não.
-"O sofrimento o separa dos apelos do Mundo e o traz para mais perto de Mim."
Eu pedi a Deus para me fazer crescer em Espírito. Deus disse não.
-"Você tem que crescer sozinho, mas Eu o podarei para que você possa dar frutos."
Eu pedi a Deus todas as coisas para que eu pudesse gostar da vida. Deus disse não.
-"Eu lhe dou vida para que você possa gostar de todas as coisas."
E, por fim, quando pedi a Deus para me ajudar a amar os outros, tanto quanto Ele me ama, Deus disse:
-"Finalmente você captou a idéia!"
* * *
Se, porventura, você está se sentindo triste por não ter recebido do Pai Criador a resposta que desejava, volte a sorrir.
O sol beija o botão da flor e ela sorri.
A chuva beija a terra e ela, reverdecida, sorri.
O fogo funde os metais e esses, depurando-se, expressam formas para sorrir.
Vai a dor, volta a esperança.
Foge a tristeza, volta a alegria.
* * *
Certa vez um discípulo rogou, emocionado, ao seu mestre:
-Senhor, quando identificarei a plenitude da paz e da felicidade, vivendo neste Mundo atribulado de enfermidades e violências?
O mestre, compassivo, respondeu:
-Quando puder ver com a suavidade do meu olhar as mais graves ocorrências, sem julgamento precipitado;
Quando lograr ouvir com a paciência da minha compreensão generosa;
Quando puder falar auxiliando, sem acusação nem desculpismo;
Quando agir com misericórdia, mesmo sob as mais árduas penas e prosseguir sem cansaço no caminho do bem entre espinhos pontiagudos, confiando nos objetivos superiores, você se identificará comigo e gozará de felicidade e paz.
O aprendiz ouviu, meditou, e, levantando-se, partiu pela estrada do serviço ao próximo, disposto a conjugar o verbo amar, sem cansaço, sem ansiedade e sem receio.
* * *
Se, porventura, você está triste por não ter recebido a resposta que desejava do Pai Criador, volte a amar e a sorrir.
Só assim vai a dor e volta a esperança.
Foge a tristeza e volta a alegria.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida e mensagem do Espírito Eros, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5 e no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep.
Em 11.10.2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário