ALBERT EINSTEIN |
Um dos maiores gênios da Humanidade, Albert Einstein, definiu Deus como um poder pensante e atuante fora do Universo, sem o qual nada pode ser explicado.
E acrescentou: Quanto mais penetramos nos segredos da natureza, tanto maior se torna o nosso respeito por Deus.
Como ele, várias personalidades destacadas com o Prêmio Nobel, ou seja, mentes privilegiadas, afirmaram a sua crença em Deus.
O filósofo Jean Paul Sartre que, ao longo de sua carreira, foi um ateu militante, aproximando-se de sua morte, então cego, decrépito, mas ainda em plena posse de suas faculdades, afirmou sua crença em Deus.
Eu não sinto, disse ele, que eu sou o produto do acaso, uma partícula de poeira no Universo, mas alguém que foi esperado, preparado, prefigurado. Em suma, um ser que somente o Criador poderia colocar aqui, e essa ideia de uma mão criadora se refere a Deus.
Por sua vez, o Prêmio Nobel de Física de 1927, Arthur Compton, comentando sobre o primeiro versículo da bíblia no Chicago Daily News, de 12 de abril de 1936, afirmou seu ponto de vista:
Para mim, a fé começa com a percepção de que uma Inteligência Suprema trouxe o Universo à existência e criou o homem. Não é difícil ter essa fé, pois é incontroverso que onde há um plano, há inteligência. Um Universo ordenado e desdobrado testifica a verdade da declaração mais majestosa jamais proferida: “No princípio Deus criou os céus e a Terra.”
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A.J.CRONIN |
Alguns vivemos sem nos darmos conta dessa Providência que vela por nós. Nem da realidade de sua existência.
Por vezes, contudo, basta um fato para nos despertar. Assim ocorreu com o médico escocês A. J. Cronin.
Narra ele que uma explosão, em uma mina de carvão, soterrou quatorze mineiros. Durante cinco dias eles permaneceram sepultados, enquanto a população local orava.
Quando a turma de salvamento abriu o caminho subterrâneo, ouviu, saindo do fundo dos escombros, uma débil melodia. Era o hino: Oh, Deus, socorro nosso desde antigas eras.
Fora assim que aqueles homens haviam conseguido manter sua coragem.
Quando foram retirados fracos, mas vivos, a grande multidão que aguardava, do lado de fora, entoou o mesmo hino que ecoou jubiloso pelo estreito vale.
Aquele grande volume de som envolveu Cronin com uma força emocional indescritível, levando-o às lágrimas, pela demonstração da fé humana em Deus.
E foi esse um dos fatos que fez com que aquele médico viesse a reconsiderar sua percepção a respeito da existência desse Ser Supremo, Criador e Senhor do Universo.
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Quando as noites estreladas nos proporcionam o êxtase ante a sua contemplação; quando assistimos à viagem dos planetas que giram no espaço, em suas órbitas específicas, sem se chocarem; quando presenciamos o milagre da vida, que se renova, em cada aurora, sem se reprisar de igual forma, somos levados a crer nesse poder pensante, que rege a orquestra do Universo em expansão.
Então, com o salmista, reconhecemos que os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos.
Redação do Momento Espírita, com dados do Le Nouvel Observateur,
10-16th march 1980; do Hope now: the 1980 Interviews, University of Chicago Press;
do artigo A lei de adoração, de José Couto Ferraz, da Revista Internacional
de Espiritismo, de outubro de 2016, com citações do cap. 1, versículo 1, do livro
bíblico Gênesis e do cap. 19, versículo 1, do livro bíblico Salmos.
Em 24.2.2017.
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