sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

UM PODER PENSANTE

ALBERT EINSTEIN
Um dos maiores gênios da Humanidade, Albert Einstein, definiu Deus como um poder pensante e atuante fora do Universo, sem o qual nada pode ser explicado. E acrescentou: Quanto mais penetramos nos segredos da natureza, tanto maior se torna o nosso respeito por Deus. Como ele, várias personalidades destacadas com o Prêmio Nobel, ou seja, mentes privilegiadas, afirmaram a sua crença em Deus. O filósofo Jean Paul Sartre que, ao longo de sua carreira, foi um ateu militante, aproximando-se de sua morte, então cego, decrépito, mas ainda em plena posse de suas faculdades, afirmou sua crença em Deus. Eu não sinto, disse ele, que eu sou o produto do acaso, uma partícula de poeira no Universo, mas alguém que foi esperado, preparado, prefigurado. Em suma, um ser que somente o Criador poderia colocar aqui, e essa ideia de uma mão criadora se refere a Deus. Por sua vez, o Prêmio Nobel de Física de 1927, Arthur Compton, comentando sobre o primeiro versículo da bíblia no Chicago Daily News, de 12 de abril de 1936, afirmou seu ponto de vista: Para mim, a fé começa com a percepção de que uma Inteligência Suprema trouxe o Universo à existência e criou o homem. Não é difícil ter essa fé, pois é incontroverso que onde há um plano, há inteligência. Um Universo ordenado e desdobrado testifica a verdade da declaração mais majestosa jamais proferida: “No princípio Deus criou os céus e a Terra.” 
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A.J.CRONIN
 Alguns vivemos sem nos darmos conta dessa Providência que vela por nós. Nem da realidade de sua existência. Por vezes, contudo, basta um fato para nos despertar. Assim ocorreu com o médico escocês A. J. Cronin. Narra ele que uma explosão, em uma mina de carvão, soterrou quatorze mineiros. Durante cinco dias eles permaneceram sepultados, enquanto a população local orava. Quando a turma de salvamento abriu o caminho subterrâneo, ouviu, saindo do fundo dos escombros, uma débil melodia. Era o hino: Oh, Deus, socorro nosso desde antigas eras. Fora assim que aqueles homens haviam conseguido manter sua coragem. Quando foram retirados fracos, mas vivos, a grande multidão que aguardava, do lado de fora, entoou o mesmo hino que ecoou jubiloso pelo estreito vale. Aquele grande volume de som envolveu Cronin com uma força emocional indescritível, levando-o às lágrimas, pela demonstração da fé humana em Deus. E foi esse um dos fatos que fez com que aquele médico viesse a reconsiderar sua percepção a respeito da existência desse Ser Supremo, Criador e Senhor do Universo. 
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Quando as noites estreladas nos proporcionam o êxtase ante a sua contemplação; quando assistimos à viagem dos planetas que giram no espaço, em suas órbitas específicas, sem se chocarem; quando presenciamos o milagre da vida, que se renova, em cada aurora, sem se reprisar de igual forma, somos levados a crer nesse poder pensante, que rege a orquestra do Universo em expansão. Então, com o salmista, reconhecemos que os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos. 
Redação do Momento Espírita, com dados do Le Nouvel Observateur, 10-16th march 1980; do Hope now: the 1980 Interviews, University of Chicago Press; do artigo A lei de adoração, de José Couto Ferraz, da Revista Internacional de Espiritismo, de outubro de 2016, com citações do cap. 1, versículo 1, do livro bíblico Gênesis e do cap. 19, versículo 1, do livro bíblico Salmos. Em 24.2.2017.

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