quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

BUSCA DA FELICIDADE

Você já se preocupou alguma vez com a felicidade? Já envidou esforços para conquistá-la? Quem de nós não deseja ser feliz? Salvo os casos patológicos, as pessoas estão sempre em busca da felicidade, ainda que não se deem conta disso. Mas, afinal, o que é a felicidade? A felicidade varia de pessoa para pessoa, e em cada momento da nossa vida, ela pode assumir aspectos diferentes. Quando estamos enfermos, a recuperação da saúde seria a nossa felicidade. E envidamos todos os esforços para conquistá-la. Se estamos desempregados, um emprego se constituiria em felicidade, por algum tempo. Se somos solteiros e desejamos unir-nos a alguém, nossa felicidade seria encontrar a pessoa certa, para compartilhar do nosso afeto. No entanto, os que padecem fome e frio, encontrariam a felicidade num agasalho e na alimentação que refaz. Já para o torcedor, a explosão de felicidade se dá quando a bola atinge o fundo da rede do time adversário. Enfim, a felicidade tem tantas faces quanto os anseios de cada criatura, variando de acordo com as circunstâncias. Certa vez, lemos uma história que nos levou a refletir em que consiste a verdadeira felicidade. Foi narrada por uma moça que se sentia momentaneamente infeliz e, andando pela rua viu um homem puxando uma carroça. Ao observar a cena, pensou: Pobre homem! Fazendo o trabalho de um animal irracional.. Isso é que deve ser infelicidade! Pensando em ouvir de seus lábios lamentações e queixas, aproximou-se e lhe perguntou: O senhor é muito infeliz, não é? Afinal, fazendo um trabalho desses... Confessa ela que o homem fê-la mudar a paisagem íntima, ao responder entusiasmado: Não, senhora! Sou uma pessoa muito feliz. Tenho saúde que nem mesmo preciso de um animal para puxar minha carroça. Tenho força, consigo o meu sustento passeando pela cidade e ainda ganho saudações de pessoas bonitas como a senhora. Não sou mais feliz, só porque não vejo todas as pessoas do mundo sorrindo... 
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Como podemos perceber, a felicidade consiste em cada um contentar-se com o que tem e fazer da sua felicidade a alegria dos outros. Quando Jesus afirmou que a felicidade não é deste mundo, referiu-se à felicidade sem mescla, à felicidade plena. Todavia, podemos viver com alegria, valorizando as coisas que temos e as conquistas morais que já logramos, sem infelicitar-nos com o que não possuímos e não está ao nosso alcance. 
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Muitos de nós buscamos a felicidade distante de onde ela se encontra. A cada momento Deus nos oferece mil motivos para nos alegrar. A oportunidade de viver, de ter uma família, amigos, trabalho... A natureza, o sol, a chuva, a noite para o repouso, as chances de aprendizado em cada minuto que passa por nós. Até mesmo os obstáculos do caminho são motivos de alegria, por nos ensinarem a superá-los, preparando-nos para a conquista da felicidade perene, que a todos nos aguarda. 
Redação do Momento Espírita, com base em história publicada no Jornal Caridade, de maio/junho de 1997. Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep.. Em 04.05.2009.

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