Dennis Sorensen |
Vós sois deuses, nos afirmou Jesus, reprisando os dizeres dos antigos escritos.
Atestava, dessa forma, a nossa condição de criaturas imortais. Espíritos, criados à semelhança do Pai.
Também adjetivava nossa extraordinária capacidade criativa, inventiva.
E isso, a cada dia, mais demonstra o ser humano. O homem realiza proezas inimagináveis. Alcança a profundeza dos mares. Alça voo, domina as alturas.
Lança ao espaço satélites e sondas em busca de outros mundos que intuitivamente acredita existirem.
Irmãos seus. De outros planetas. Outras galáxias.
Estuda o macrocosmo. Adentra o microcosmo. E seu investimento se reveste de novas e excitantes experiências.
Uma das mais recentes foi realizada por cientistas do instituto Bio robotycs, de Pisa, na Itália; da Escola Politécnica Federal de Lausane, na Suíça e de outros centros europeus.
Unidos, criaram uma mão robótica. Até aí, parece não extrapolar os tantos avanços dos últimos anos e as descobertas já operadas, nessa área.
Contudo, essa criação permitiu a seu usuário, que perdera a mão esquerda, em um acidente, há nove anos, recuperar a sensação do tato.
O paciente é o dinamarquês Dennis Sorensen, de trinta e sete anos e é considerado a primeira pessoa amputada do mundo que pôde sentir o tato de sua mão protética, e em tempo real.
A grandeza de Deus se revela nos pequenos detalhes. Com a mão humana, temos a capacidade de distinguir o duro do macio, o áspero do liso. E realizamos trabalhos delicados graças ao movimento em pinça.
Tudo isso fazemos, diariamente, centenas e centenas de vezes, sem precisar pensar, analisar. Tudo acontece, graças à aparelhagem maravilhosa de que Deus nos dotou, permitindo o sentido do tato.
O êxito robótico contou com estudos de Universidades e Hospitais europeus. Os médicos da equipe conectaram a mão aos nervos do braço de Sorensen, que estavam intactos.
E então, ele pôde, depois de nove anos, saber o que está segurando, com que força o deve fazer. Perceber a sensação daquilo que a mão está tocando, a textura e a resistência que o objeto oferece ao ser agarrado.
Enfim, todas as tarefas rotineiras para uma mão humana, mas um impressionante salto tecnológico para um braço robótico.
* * *
Isso nos fala de um mundo admirável, um mundo novo, em que o homem, preocupando-se com o bem-estar do seu semelhante, se dedica a substituir partes desarranjadas, inoperantes ou inexistentes por protótipos mecânicos, que se aproximam o mais possível do original.
Com certeza, nunca chegará o ser humano a igualar a Criação Divina mas, essência da própria Divindade, cria produtos semelhantes.
Tem o amor a guiá-lo e a vontade de servir como mola propulsora do estudo, das tentativas, não se permitindo o desânimo, indo até a conquista final do idealizado.
Nisso, louvamos a Providência Divina que tudo elaborou com detalhes mínimos, garantindo a utilidade e precisão da maquinaria orgânica.
Ao mesmo tempo, louvamos a excelência do Pai que dotou Seus filhos com Sua própria essência, transformando-os, igualmente, em co-criadores, em deuses do bem, do amor, do serviço ao semelhante.
Redação do Momento Espírita, com citação de fato colhido no
site www.sonoticiaboa.com.br, de 9 de fevereiro de 2014.
Em 17.10.2014.
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